Os 7 problemas que ninguém te conta sobre o eSIM
O eSIM, também chamado de chip virtual, substitui o SIM card físico por uma solução totalmente digital integrada ao aparelho
O eSIM, também chamado de chip virtual, substitui o SIM card físico por uma solução totalmente digital integrada ao aparelho. A tecnologia altera rotinas como trocar de celular, ativar uma linha em viagens e lidar com perda ou roubo do dispositivo, oferecendo mais praticidade, mas também novas dependências em relação às operadoras e à compatibilidade dos aparelhos.
Como funciona o eSIM e qual a diferença para o chip físico
O eSIM se baseia no eUICC, módulo interno capaz de armazenar múltiplos perfis de operadoras. Em vez de inserir um cartão, o usuário contrata o plano, escaneia um QR code ou acessa o app da operadora e confirma a instalação do perfil móvel no dispositivo.
Após a ativação, o eSIM funciona como um chip comum para dados, chamadas e SMS, permitindo alternar entre vários perfis em alguns aparelhos. A principal diferença é a ausência do cartão físico, o que elimina a troca manual entre celulares e torna todo o processo digital e remoto.

Quais são as principais vantagens do eSIM
O eSIM traz praticidade a quem usa mais de uma linha, como número pessoal e corporativo no mesmo aparelho, com gerenciamento direto nas configurações do sistema. Em viagens internacionais, é possível contratar planos digitais de operadoras estrangeiras e começar a usar a internet móvel em poucos minutos, sem buscar lojas físicas.
Há ainda ganhos de segurança, pois o chip virtual não pode ser retirado da bandeja do aparelho, dificultando trocas imediatas após roubo. Combinado a bloqueio remoto, rastreamento e autenticação por senha ou biometria, o eSIM ajuda a limitar o uso indevido do dispositivo, desde que esses recursos estejam bem configurados.
Quais são as principais desvantagens e limitações do eSIM
Quando o aparelho quebra, é perdido ou fica inutilizável, não é possível apenas retirar o chip e colocá-lo em outro telefone. A continuidade da linha depende de procedimentos da operadora, como emissão de novo QR code ou transferência do perfil para outro dispositivo compatível, o que pode levar mais tempo.
A disponibilidade de suporte ainda é desigual: modelos de entrada e aparelhos antigos muitas vezes não aceitam eSIM, e algumas regiões exigem contato com call center ou ida a lojas físicas. Problemas de tela, bateria ou travamentos também dificultam o acesso ao app da operadora, tornando a troca de aparelho menos imediata que com o chip físico.
O Canaltech divulgou um vídeo no YouTube onde comenta os benefícios e malefícios do eSIM:
Como usar o eSIM em viagens e no dia a dia
O eSIM facilita a contratação de pacotes de dados internacionais antes ou durante a viagem, reduzindo a dependência de Wi-Fi público e evitando burocracias em aeroportos. No cotidiano, ele permite gerenciar múltiplas linhas em um único dispositivo, o que é útil para profissionais e empresas.
Para aproveitar melhor esses benefícios e reduzir contratempos, é importante adotar alguns cuidados práticos na configuração e manutenção do eSIM ao longo do uso:
- Verificar se o aparelho e a operadora oferecem suporte a eSIM.
- Manter atualizados os dados de acesso ao app da operadora.
- Guardar com segurança o QR code ou solicitar um novo em canais oficiais.
- Ativar recursos de bloqueio remoto, rastreamento e autenticação forte.
O eSIM vai substituir totalmente o chip físico
A tendência é que o eSIM se torne padrão em modelos intermediários e premium, enquanto o SIM físico permanece em aparelhos mais acessíveis. Já existem smartphones sem bandeja para chip, principalmente em mercados como Estados Unidos e Europa, indicando uma transição gradual para soluções totalmente digitais.
Relógios inteligentes, tablets, notebooks com conexão móvel e dispositivos de Internet das Coisas também adotam o chip virtual, sobretudo em ambientes corporativos. Nesse cenário de convivência entre eSIM e chip físico, entender funcionamento, vantagens e limitações ajuda o consumidor a escolher o que melhor se ajusta ao seu perfil de uso.
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