Morre aos 80 anos a primeira Miss Universo do Brasil
A ex-Miss Universo Ieda Maria Vargas, primeira brasileira a conquistar o título internacional de beleza, morreu aos 80 anos
A ex-Miss Universo Ieda Maria Vargas, primeira brasileira a conquistar o título internacional de beleza, morreu aos 80 anos em Gramado (RS), após internação na UTI do Hospital Arcanjo São Miguel, fato confirmado por sua família.
Quem foi Ieda Maria Vargas na história dos concursos de beleza
Nascida em Porto Alegre em 31 de dezembro de 1944, Ieda Maria Vargas construiu uma carreira rápida e marcante no universo dos concursos de beleza.
Sua coroação como Miss Universo em 1963, em Miami Beach, projetou mundialmente a imagem da beleza brasileira em um período de pouca visibilidade internacional.
Em um contexto sem redes sociais e com poucos canais de TV, ver uma gaúcha alcançar o topo em um dos concursos mais famosos do planeta ajudou a reposicionar o Brasil no cenário global.
Seu nome passou a ser diretamente associado à história do Miss Universo no país e à representação da mulher brasileira em palcos internacionais.
Hoje o Brasil dorme triste!
— ⵟduardo (@eduserrote) December 22, 2025
Aos 80 anos, nos despedimos da primeira miss universo brasileira, a gaúcha Ieda Maria Vargas… 🥹🖤 #MissUniverse
⭐️ 31/12/1944
✝️ 22/12/2025 pic.twitter.com/7PeSnGCSMx
Como foi a trajetória de Ieda Maria Vargas até o Miss Universo 1963
A caminhada de Ieda rumo ao reconhecimento internacional começou na adolescência, com o título de Rainha das Piscinas do Rio Grande do Sul, em 1962.
Em seguida, vieram as coroas de Miss Porto Alegre e Miss Rio Grande do Sul, que a credenciaram para disputar o Miss Brasil.
Ao vencer o concurso nacional, Ieda garantiu a vaga para o Miss Universo, realizado em Miami Beach, onde foi coroada em 1963.
Seu desempenho em passarela, postura e segurança em entrevistas consolidou um novo patamar para o Brasil nos concursos de beleza:
- Rainha das Piscinas do Rio Grande do Sul (1962)
- Miss Porto Alegre e Miss Rio Grande do Sul
- Miss Brasil e Miss Universo 1963
O que aconteceu com Ieda Maria Vargas após o auge como Miss Universo
Após o título de Miss Universo, Ieda manteve por algum tempo uma rotina intensa de compromissos oficiais, viagens e aparições públicas, inclusive residindo na Flórida.
Em agosto de 1964, passou a coroa para Corinna Tsopei, da Grécia, encerrando formalmente sua participação em concursos.
A partir daí, optou por uma vida mais reservada, padrão comum entre ex-misses que se afastam dos holofotes.
Em 1968, casou-se com José Carlos Athanázio, com quem teve dois filhos, e fixou-se definitivamente em Porto Alegre, aparecendo pontualmente em eventos ligados à beleza, cultura e ao Rio Grande do Sul.
Qual é o legado e o reconhecimento público de Ieda Maria Vargas
Mesmo longe das passarelas, o nome de Ieda permaneceu vivo na memória coletiva do Rio Grande do Sul e do Brasil.
Em 1999, uma votação popular a incluiu entre os “20 Gaúchos que Marcaram o Século XX”, ao lado de figuras como Getúlio Vargas, Elis Regina e Mario Quintana.
Seu título de Miss Universo 1963 passou a ser visto como parte da história da representação brasileira na mídia mundial.
A conquista ajudou a consolidar a imagem do Brasil como país competitivo em concursos de beleza, influenciando gerações de misses e modelos.
Como a morte de Ieda Maria Vargas reforça seu impacto cultural
Após sua morte, entidades e organizações ligadas a concursos de beleza divulgaram mensagens de pesar, ressaltando o pioneirismo de Ieda Maria Vargas.
A trajetória que começou em concursos locais e culminou no título de Miss Universo permanece como capítulo importante da cultura brasileira.Seu exemplo segue sendo referência para candidatas atuais, frequentemente comparadas à gaúcha que marcou a história dos grandes certames mundiais.
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