Malu Mader desabafa após descoberta de tumor, entenda o caso
Tumores hepáticos são assintomáticos na maioria dos casos e nem sempre requerem intervenção cirúrgica.
Os tumores hepáticos, embora muitas vezes benignos, podem gerar preocupações significativas para os pacientes. A atriz Malu Mader, por exemplo, compartilhou sua experiência ao descobrir um tumor no fígado aos 25 anos, um episódio que marcou sua vida emocionalmente. Essa situação levanta questões sobre como esses nódulos, mesmo quando não são cancerígenos, podem afetar a saúde e o bem-estar dos indivíduos.
De acordo com especialistas, como a hepatologista Patrícia Almeida, a descoberta de nódulos no fígado é mais comum do que se imagina. Muitas vezes, esses nódulos são detectados acidentalmente durante exames de rotina, como ultrassons, e podem provocar medo imediato devido à associação com o câncer. No entanto, é crucial entender que a maioria desses nódulos não é maligna e, frequentemente, não requer intervenção cirúrgica.
Quais são os tipos comuns de nódulos no fígado?
O fígado pode apresentar diversos tipos de nódulos, sendo que os mais comuns são benignos e geralmente assintomáticos. Entre eles, destacam-se:
- Hemangioma hepático: Formado por vasos sanguíneos, é o tipo mais comum e geralmente não apresenta riscos à saúde.
- Hiperplasia Nodular Focal (HNF): Este tipo de nódulo raramente causa complicações e não costuma apresentar sintomas.
- Adenoma hepático: Embora benigno, merece atenção especial, pois pode crescer, romper ou, em casos raros, evoluir para câncer.
O adenoma hepático está frequentemente associado ao uso prolongado de hormônios, como anticoncepcionais e esteroides anabolizantes, o que representa uma preocupação crescente, especialmente com o uso desses hormônios para fins estéticos.
Como identificar um nódulo maligno no fígado?
Embora menos comuns, os tumores malignos no fígado existem e exigem diagnóstico precoce. O fígado é um órgão central no metabolismo e, por isso, é um dos principais locais para metástases, ou seja, tumores que se originam em outros órgãos e se espalham para o fígado. Entre os tumores primários, destacam-se:
- Carcinoma hepatocelular: Frequentemente associado a doenças como hepatite e cirrose.
- Colangiocarcinoma: Um tipo raro e agressivo que afeta as vias biliares.
Como é feito o diagnóstico de nódulos hepáticos?
Os avanços na medicina têm permitido diagnósticos mais precisos de nódulos hepáticos. Exames de imagem, como tomografias e ressonâncias magnéticas com contraste específico para o fígado, são ferramentas essenciais para diferenciar as características desses nódulos. Em alguns casos, uma biópsia pode ser necessária para confirmar o diagnóstico.
Qual é o próximo passo após o diagnóstico?
Após a identificação de um nódulo hepático, é fundamental evitar o pânico e buscar orientação médica qualificada. Nem todo nódulo exige cirurgia ou representa uma ameaça à saúde. O importante é estar sob os cuidados de profissionais capacitados, que possam conduzir a avaliação com precisão e responsabilidade. Com informação de qualidade e acompanhamento especializado, é possível enfrentar o susto e seguir em frente, assim como fez Malu Mader.
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