Ele ganhou 700 reais pescando lixo no Tietê e mostrou como fez
Aventura mistura improviso, olhar atento e estratégia para transformar lixo submerso em lucro
A pesca magnética saiu dos cantos da internet e ganhou destaque quando o criador Balian mostrou que é possível faturar cerca de R$ 700 em 24 horas puxando sucata do fundo do Rio Tietê e de pedreiras abandonadas, misturando aventura, improviso e um olhar atento para o que muita gente joga fora sem pensar duas vezes.
Como a pesca magnética se transformou em garimpo urbano?
Na pesca magnética, o anzol é substituído por um superímã preso a uma corda resistente, e o alvo deixa de ser peixe para virar qualquer objeto de metal escondido em rios, lagos, represas e até pontes movimentadas.
No vídeo que viralizou em abril de 2023, Balian transforma essa prática em uma espécie de garimpo urbano, focado em achar metais que possam ser revendidos em ferro-velhos ou lojas de antiguidades, mostrando como a sucata submersa pode virar dinheiro real.

Quais foram os achados mais valiosos na pedreira e no rio?
Na pedreira abandonada, depois de horas de ímã enroscando em pedras, começaram a surgir ferramentas de uso diário, como itens de pedreiro, tesoura de jardinagem e até letras de ferro em formato de “F” e “X”, que chamaram atenção pelo aspecto decorativo.
De volta ao Tietê, o criador encarou água poluída e cheiro forte, chegando a entrar no rio para soltar o ímã. Dessa insistência saíram itens como:
- Calendário de 1976 e amassador de batatas
- Roda de carrinho e placa de trânsito
- Medalhão que parecia valioso
- Máquina de escrever Torino importada, tratada como raridade
Como Balian conseguiu negociar melhor a sucata encontrada?
Ao levar o material ao ferro-velho, Balian conseguiu cerca de R$ 50 ao destacar não só o peso, mas a utilidade e o potencial de revenda das peças, mostrando que objetos funcionais e diferentes podem valer mais do que simples sucata comum.
Na etapa final, levou os achados de valor histórico para a loja de antiguidades Creep, onde a máquina de escrever foi avaliada com outro olhar, elevando o total perto dos R$ 700 e reforçando que conhecimento de mercado e pesquisa sobre peças antigas fazem toda diferença.
Quer ver os achados de perto? Assista o vídeo completo com toda a pescaria:
Quais lições a experiência deixa para os curiosos?
O caso mostra que o Brasil funciona quase como um “país de tesouros submersos”, onde rios, pedreiras e lagos guardam desde sucata pesada até objetos que chamam atenção de colecionadores e lojas especializadas em itens antigos.
Com planos de investir em ímãs mais potentes e explorar praias e lagos pelo país, a experiência incentiva quem gosta de histórias curiosas a acompanhar novas buscas, descobrir outros objetos improváveis e explorar conteúdos que revelem o que mais pode estar escondido debaixo d’água.
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