Assim é o interior da mansão milionária abandonada por um chefe da máfia turca
O imóvel fica em Kapellen, área nobre próxima ao porto de Antuérpia, na Bélgica, e oficialmente pertencia a um empresário turco bem-sucedido.
Uma mansão milionária, cheia de luxo exagerado, abandonada no meio de um bairro elegante na Bélgica e ligada a um chefe da máfia turca tem atraído curiosos, fãs de true crime e amantes de lugares esquecidos, unindo ostentação, crime organizado e o mistério de um imóvel confiscado pelo governo e leiloado anos depois.
Como a mansão de luxo se conectou à máfia turca
A casa fica em Kapellen, área nobre próxima ao porto de Antuérpia, na Bélgica, e oficialmente pertencia a um empresário turco bem-sucedido.
Na prática, o imóvel era vinculado a Orhan Ünğan, o “Fantasma”, investigado por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro, e virou símbolo de ostentação financiada por negócios suspeitos.
Após anos de investigações, Ünğan foi preso em 2024 em Istambul, usando identidade falsa, o que levou ao confisco oficial da mansão pelo governo belga.
Em novembro de 2024, a propriedade foi levada a leilão pelo FPS Finance e arrematada por um investidor privado, mantendo viva a curiosidade de exploradores urbanos e interessados em true crime.
Quais eram os principais excessos de luxo na mansão abandonada
Exploradores que entraram na mansão relataram um cenário de novela, com torneiras folheadas a ouro, ambientes inspirados em grifes de alto padrão e detalhes no estilo Versace.
Os portões exibiam selos presidenciais da Turquia, reforçando a imagem de poder e status, enquanto o interior misturava referências ao universo turco com decoração extravagante.
A casa foi pensada para impressionar convidados, com saunas luxuosas, academia particular, salas de massagem e múltiplas cozinhas.
No sótão, um trono e uma bandeira turca sugeriam um cenário para reuniões de “negócios”, criando um contraste marcante entre o luxo ainda visível e o abandono típico de locais explorados em práticas de urbex.
Quais detalhes curiosos revelavam o estilo de vida na mansão
Muitos ambientes pareciam congelados no tempo, como se o dono pudesse voltar a qualquer momento, reforçando o clima de mistério.
Essa sensação de abandono repentino chamou a atenção de fotógrafos e exploradores, interessados em registrar um luxo interrompido por investigações criminais e disputas de poder.
Alguns elementos internos ajudam a entender melhor o estilo de vida sugerido pela casa, revelando tanto conforto extremo quanto sinais de atividades sigilosas:
- Sauna e hammam com motivos tradicionais turcos e água ainda correndo nas torneiras.
- Banheiros de mármore com chuveiros gigantes e banheiras de vapor.
- Closets walk-in com cofres trancados, indicando possível guarda de dinheiro ou documentos.
- Quarto master com lareira, varanda privada e detalhes com motivos islâmicos.
Leia também: Japão construiu um muro gigante de 400 km contra tsunamis que impressionou o mundo
Quais crimes cercavam o “Fantasma” e o imóvel na Bélgica
Orhan Ünğan ficou conhecido por supostos vínculos com o tráfico internacional de drogas e aparece ligado ao caso do navio Noor-1, no qual cerca de 2 toneladas de heroína foram apreendidas em 2014.
Seu nome também surge em investigações sobre disputas violentas com o rival Naji Sharifi Zindashti, associadas a mortes e atentados envolvendo familiares de ambos.
Ünğan foi preso em Amsterdã em 2015 e absolvido em 2019, mas as suspeitas continuaram até sua prisão definitiva em 2024.
A proximidade da mansão com o porto de Antuérpia, um dos principais hubs de entrada de cocaína na Europa, e documentos sobre evasão fiscal reforçaram os motivos para o confisco do imóvel.
Qual é o futuro da mansão milionária e abandonada confiscada
Em novembro de 2024, a mansão e uma segunda villa vizinha puderam ser visitadas pelo público antes do leilão, que resultou na venda para investidores privados por valores mantidos em sigilo.
O destino das propriedades ainda gera debates, envolvendo desde projetos de luxo até usos comunitários ou culturais, em meio à crise habitacional europeia.
Entre as ideias discutidas estão a transformação em condomínio ou hotel boutique, a criação de espaços de eventos ou centros culturais e até projetos sociais.
A história da mansão mostra como um endereço pode concentrar memórias de poder, crime e queda, despertando interesse para novos conteúdos sobre casas confiscadas e vilas de chefes do crime.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)