X, de Elon Musk, processa ONG financiada por George Soros
Elon Musk, homem mais rico do mundo e controlador do X, antigo Twitter, está abrindo uma batalha judicial contra o Media Matters, organização ativista de extrema esquerda financiada pelo bilionário George Soros...
Elon Musk, homem mais rico do mundo e controlador do X, antigo Twitter, está abrindo uma batalha judicial contra o Media Matters, organização ativista de extrema esquerda financiada pelo bilionário George Soros, que criou uma campanha e conseguiu fazer com que anunciantes importantes suspendessem a publicidade na rede.
A briga começou quando Musk concordou com uma publicação que foi considerada por seus desafetos como “antissemita”, uma opinião no mínimo controversa. Houve muitas reações extremas. O dono do X foi atacado e defendido por diversos influenciadores e personalidades públicas. Até a Casa Branca repreendeu Musk por seu comentário.
“Na semana passada, houve centenas de notícias falsas na mídia afirmando que eu sou antissemita. Nada poderia estar mais longe da verdade. Desejo apenas o melhor para a humanidade e um futuro próspero e emocionante para todos”, disse Musk em sua defesa. Na acusação, a rede X diz que “a Media Matters fabricou conscientemente e maliciosamente imagens” para construir uma narrativa difamatória.
Ben Shapiro, o mais influente judeu americano no debate público atual e dono do conservador Daily Wire, defendeu Musk. Seu vídeo foi repostado pelo próprio bilionário. Nele, Shapiro diz que Musk não é um antissemita, apenas desajeitado quando debate, e teria sido infeliz na colocação. Bill Ackman, um dos mais importantes investidores do mundo, declarou no X: “Elon Musk não é um antissemita”.
“É notável a rapidez com que o mundo está pronto para atacar Musk”, continuou Ackman. “Musk não é perfeito, mas o mundo é um lugar muito melhor por causa dele.”
A resposta de Musk foi rapidamente condenar discursos extremistas e atualizar a política do X considerando os termos “descolonizar” e “do rio ao mar”, obviamente antissemitas no contexto do debate Israel x Hamas, como inaceitáveis e banidos da rede.
Em setembro, antes dos ataques do Hamas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já havia pedido ao bilionário que encontrasse “equilíbrio” na rede X: “Espero que você encontre, dentro dos limites da Primeira Emenda, a capacidade de não apenas parar o antissemitismo (…) mas qualquer ódio coletivo a um povo”. Em evento na Tesla, de Musk, complementou: “Eu sei que você está comprometido com isso… mas encorajo vocês a encontrarem um equilíbrio”.
Especialistas acreditam que o problema do X (e de todas as principais redes sociais) não vêm de declarações isoladas de seus donos, mas da maneira como seus algoritmos promovem discursos radicais, tornando o extremismo muito lucrativo para as empresas. É aí que a atenção dos legisladores e ativistas deveria ser direcionada.
— Elon Musk (@elonmusk) November 18, 2023
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