Após a vibrante conquista da seleção argentina na Copa América, os jogadores argentinos resolveram comemorar de uma forma lamentável com um canto racista e homofóbico.

Portanto, a festa, que se iniciou com alegria e cânticos e assim deveria continuar, foi ofuscada por esse momento extremamente vergonhoso.

A letra ofensiva da música foi captada em uma transmissão ao vivo realizada por Enzo Fernández, volante da equipe, que prontamente encerrou a live ao perceber o teor dos versos entoados.

Este incidente não apenas desrespeitou colegas de profissão como também manchou o espírito esportivo tão celebrado na competição.

Canto racista dos jogadores argentinos ofusca comemoração da Copa América

A canção entoada pelos jogadores insultava diretamente a seleção francesa, mencionando de forma pejorativa as origens africanas de alguns jogadores como Kylian Mbappé.

A letra faz referências racistas aos países de origem dos pais de jogadores franceses, além de incluir comentários transfóbicos.

Confira a seguir:

“Escutem, corre a bola, eles jogam na França, mas são todos de Angola. Que lindo que vão correr, comem transsexuais como o p… do Mbappé. Sua velha (mãe) é nigeriana, seu velho (pai) é camaronês, mas no documento: nacionalidade francês”, diz a letra da música.

O eco dessas palavras gerou indignação global, destacando a persistência do racismo e transfobia no esporte.

O futebol sempre foi visto como uma ferramenta de união entre culturas e povos diferentes, mas incidentes como esse relembram que ainda há muitos obstáculos a serem superados na luta contra o preconceito.

Ações desrespeitosas minam o respeito mútuo, essencial para o espírito esportivo, além de causarem danos irreparáveis à imagem dos envolvidos e suas equipes.

Reações e consequências do ato

As reações a esse ato foram imediatas. A Federação Argentina de Futebol ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas espera-se uma resposta firme para evitar a repetição de tais comportamentos.

Especialistas e fãs do esporte também se manifestaram, solicitando punições adequadas aos envolvidos e medidas educativas para combater o racismo e a transfobia no esporte.

Infelizmente, não é a primeira vez que essa música é usada. Ela já havia sido entoada na Copa do Mundo de 2022, mostrando que essa preocupante atitude vem sendo repetida sem as devidas correções.

Episódios assim enfraquecem a beleza do futebol e destacam a necessidade de uma vigilância constante e ações educativas mais robustas.

Enquanto a celebração da 16ª conquista da Copa América pela Argentina deveria ser um momento de orgulho, acabou revelando um lado sombrio do futebol que precisa ser prontamente abordado.

Reitera-se a necessidade de educar e aplicar sanções para garantir que o esporte continue sendo uma fonte de alegria e integração para todos.