O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, revelou em entrevista exclusiva ao ge que lamenta a lentidão nas negociações com a WTorre pelos termos do contrato da nova Vila Belmiro.

De acordo com o dirigente, o processo está demorado e revelou que o Peixe tem outras opções, inclusive a de manter o atual estádio de pé e fazer um novo em outro lugar.

Marcelo revelou ainda que o ex-presidente Andres Rueda assinou um memorando de intenções “sem nenhum critério”, tendo diversos pontos do pré-acordo que precisaram ser refeitos.

Como exemplo, foram citados o posicionamento de camarotes e cadeiras cativas. Esta questão, no entanto, parece já ter sido resolvida.

WTorre e a nova Vila Belmiro

Diante deste cenário, o clube resolveu apresentar à Prefeitura o projeto corrigido.

A WTorre, por sua vez, diz está fazendo a sua parte em trazer as respostas para as questões pontuadas.

Além disso, as problemáticas iniciais relacionadas a camarotes e cadeiras cativas já foram solucionadas de acordo com o presidente do Santos.

Importante somar que a insegurança do Santos diante da WTorre pode levar, futuramente, a criação de uma nova arena sem que a Vila Belmiro seja demolida.

Esta possibilidade foi levantada pelo próprio presidente, que não vai autorizar a demolição do estádio sem garantias.

Vantagens e desvantagens

Na visão de Teixeira, tanto demolir quanto não demolir o estádio possuem prós e contras.

O lado positivo de manter o estádio é a possibilidade de manter a espiritualidade e a história de um lugar que já foi palco de partidas de grandes nomes do futebol, como Pelé.

Já o lado negativo está na dificuldade de manter um estádio antigo e limitado de capacidade.

De ambos os modos, o Santos está buscando viabilizar uma arena, já estando em análise algumas opções na Baixada Santista.

Enquanto isso, o projeto da nova Vila Belmiro promete manter o estilo ‘alçapão’ do estádio, com capacidade para 30.108 pessoas.