SAF do Atlético Mineiro anuncia investimento de 300 milhões
Um aporte financeiro surpreendente de R$300 milhões pode mudar o destino da SAF do Atlético-MG. Estratégia agressiva visa reduzir dívidas e fortalecer o time.
Recentemente, foi divulgado que a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético-MG está prestes a receber um aporte financeiro substancial, que chega quase aos trezentos milhões de reais. Este investimento, parcialmente inesperado, foi confirmado por Rubens Menin, principal acionista da Galo Holding, em uma entrevista exclusiva ao GE.
Este novo fluxo de capital será constituído por duas origens distintas: primeiramente, os R$ 200 milhões provenientes de Daniel Vorcaro, CEO do Banco Máster e um dos principais acionistas da Galo Holding. A outra parte do recurso virá diretamente de Rubens Menin, que administra cerca de 41,8% das ações da SAF junto com seu filho Rafael, através do Fundo de Investimentos e Participações Multiestratégia (FIGA).
Quais são os detalhes do aporte à SAF do Atlético-MG?
O plano inicial do FIGA era arrecadar R$ 100 milhões com investimentos a partir de um milhão por investidor, mas só conseguiu reunir R$ 7,5 milhões até agora. Rubens Menin completará o montante para alcançar a cifra total planejada. A necessidade desse aporte manifesta-se no contexto de taxas de juros persistentemente altas, que demandam medidas mais agressivas para redução do endividamento.
Qual é o impacto deste aporte econômico na estrutura da SAF?
Segundo Rubens Menin, a injeção de recursos é primordial para a diminuição da dívida de maneira acelerada e, com isso, a redução das despesas financeiras. Menin explica que o resultado direto seria uma menor alocação de recursos para o pagamento de juros, permitindo que mais dinheiro seja investido no fortalecimento do time de futebol. Esta estratégia é vista como uma jogada não só econômica, mas também técnica, visando a melhoria contínua do clube no cenário esportivo.
Qual é a perspectiva de futuro para o Atlético-MG com este aporte?
De acordo com César Grafietti, especialista da Consultoria Convocados, mesmo após lançamento da SAF e os aportes iniciais, as dívidas do Atlético ainda são significativamente altas comparadas às suas receitas. Se os cálculos de Menin estiverem corretos, e se o aporte realmente reduzir a dívida para menos de um bilhão, os juros anuais poderiam cair para R$ 73 milhões, gerando considerável economia. Essa redução de despesa poderia impulsionar mais investimentos diretamente no desempenho e nas estruturas do time.
Como consequência direta dessa estratégia financeira, espera-se que a SAF do Atlético-MG consiga garantir não apenas um alívio nas suas contas, mas também investir pesadamente na qualidade e na competitividade do seu futebol. Com os próximos jogos já agendados, o time brasileiro mostra que não só pretende fortalecer suas finanças como também suas chances em campo.
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