Rodolfo Borges na Crusoé: “Cândido, ou o dinizismo”
As derrotas pela seleção brasileira vão mudar algo nas convicções de Fernando Diniz? Tudo indica que não, diz Rodolfo Borges na Crusoé...
As derrotas pela seleção brasileira vão mudar algo nas convicções de Fernando Diniz? Tudo indica que não, diz Rodolfo Borges na Crusoé.
“Se você já torceu para um time comandado por Fernando Diniz, sabe muito bem que a vitória é um mero detalhe. Quer dizer, os jogos seguem valendo três pontos ou uma eliminação, mas, para Diniz, o jogo se trata de muito mais do que isso. Entendo o que ele quer dizer e concordo. O futebol é o esporte mais apaixonante do mundo porque é possível perder uma partida jogando melhor que o adversário ou ganhar jogando pior. A derrota, portanto, não significa necessariamente que os jogadores e o treinador estão fazendo um trabalho ruim, muito menos que não virão, no futuro, a ganhar títulos como resultado do treino e do empenho em campanhas frustradas. Mesmo diante de tudo isso, perder continua sendo ruim demais — e pode impedir a continuidade de um trabalho promissor.”
“Diniz se divide hoje entre o Fluminense e a seleção brasileira, não se sabe exatamente até quando. Ironicamente, após ganhar a Copa Libertadores da América inédita com o Fluminense — contra um dos piores Boca Juniors da história, diga-se —, o treinador estabeleceu outros recordes impressionantes pela seleção: conseguiu perder pela primeira vez para a Colômbia numa Eliminatória de Copa do Mundo e perdeu também a primeira partida atuando em casa na competição — a derrota para a Argentina no Maracanã estabeleceu outra marca inédita, de três revezes seguidos no torneio classificatório.”
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