O técnico do Grêmio Renato Gaúcho deu um chilique e protagonizou uma cena patética durante os últimos minutos do confronto entre o Bahia e o Grêmio, realizado na Arena Fonte Nova, onde o time gaúcho saiu derrota por 1 a 0 na noite de sábado, 27.

O clima esquentou após a expulsão de Diego Costa, que, mesmo substituído, foi excluído do jogo por uma discussão acalorada com o quarto árbitro.

Renato Gaúcho da chilique, abandona e campo e protagoniza cena patética

A cena que capturou a atenção de todos ocorreu aos 46 minutos do segundo tempo, quando Diego Costa recebeu cartão vermelho fora de campo.

Renato Gaúcho, visivelmente indignado com a decisão do árbitro Bráulio da Silva Machado, tomou uma atitude patética: mandou todo o banco de reservas se retirar para o vestiário.

O técnico ainda fez um gesto enfático com as mãos, indicando que para ele, o jogo havia acabado.

Mesmo com a confusão causada pelo treinador e sua equipe, o jogo terminou com uma vitória para o Bahia, com um gol na primeira etapa, marcado por Everaldo.

Com esse resultado, o Bahia subiu para a quarta posição no Brasileirão, enquanto o Grêmio ficou em sétimo lugar.

Após o incidente, o perfil do Bahia no Twitter não perdeu a chance de fazer uma brincadeira, aliviando o clima tenso do jogo.

O tweet provocativo “Calma, calabreso” fez alusão ao temperamento do técnico Renato Gaúcho.

Próximos passos para o Grêmio

Nos próximos dias, o Grêmio terá enfrentamentos decisivos na Copa do Brasil contra o Operário, no Campeonato Brasileiro contra o Criciúma e na Libertadores contra o Huachipato.

Esse destempero é um exemplo claro da falta de equilíbrio emocional e desprezo que alguns profissionais do futebol possuem pelo próprio esporte.

Ofensas e xingamentos aos árbitros são vistos em todos os jogos realizados no Brasil, já está banalizado.

Renato Gaúcho, conhecido por suas reações impetuosas, mais uma vez se tornou o centro das atenções, trazendo mais repercussões negativas para sua carreira.

Uma breve reflexão

O episódio do chilique de Renato Gaúcho deve ser tratado com seriedade, mas no sentido de que providências sejam tomadas para a preservação da Campeonato, pelo respeito as suas regras, ao público e também aos árbitros.

Um outro mal exemplo é o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, que gosta de criticas jornalistas que criticam seu trabalho, justamente por serem jornalistas e não técnicos.

Porém, Abel, que não é árbitro e sim técnico, passa praticamente os 90 minutos dos jogos do Palmeiras esbravejando contra a arbitragem e querendo ensinar os árbitros a fazerem o seu trabalho.

A questão é que o futebol brasileiro está cansado desses tipos de profissionais desequilibrados dando chilique durante as partidas e ofendendo outros profissionais que, assim como eles, estão ali trabalhando.

Um psicólogo pode ser que ajude, caso não, pode ser questão de caráter mesmo.