O Palmeiras, sob a liderança de Leila Pereira, enfrenta um período de redefinição financeira e estratégica e justamente por isso, deve ter um novo patrocinador em 2025.

Mesmo com patrocínios robustos de empresas como a Crefisa e a Faculdade das Américas (FAM), o clube almeja expandir suas parcerias para garantir um futuro próspero.

Contudo, esses contratos de parceria se encerram no final desse ano e a renovação do contrato ainda é incerta, com novos empresas, como o banco digital PicPay, já demonstram interesse em patrocinar o Palmeiras a partir de 2025.

Desde 2019, o Palmeiras recebe R$ 81 milhões anualmente da Crefisa e da FAM, valor que pode atingir R$ 120 milhões com bônus por conquistas esportivas.

Este apoio financeiro foi crucial para a estabilidade do clube, porém, com a proximidade do término dos contratos, o departamento de marketing está em busca de novas marcas para preencher diversas áreas do uniforme, visando alcançar uma cifra de no mínimo R$ 150 milhões.

Palmeiras planeja patrocinador com novo patamares financeiro

A estratégia adotada envolve diversificar os patrocinadores.

Com a disputa acirrada entre marcas interessadas, os nomes dos novos potenciais patrocinadores são mantidos em sigilo.

Crefisa e FAM têm a prerrogativa de cobrir as ofertas, mas a sinalização atual é de que essas empresas não pretendem se manter em áreas menores do uniforme.

Leila Pereira, a presidente do Palmeiras, destacou a importância de submeter as propostas ao Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) para assegurar a transparência e evitar conflitos de interesse.

Conflitos de interesse na gestão de patrocínios

O duplo papel de Leila Pereira como presidente do Palmeiras e das patrocinadoras principais, Crefisa e FAM, levanta discussões sobre potenciais conflitos de interesse.

Desde que assumiu a presidência, todas as negociações de patrocínio realizadas por Leila tiveram que ser validadas por outros membros do clube para manter a imparcialidade.

Mesmo antes de iniciar seu mandato, as renovações contratuais eram feitas sob a gerência de presidentes anteriores, como Paulo Nobre e Maurício Galiotte.

Ciclo dos patrocinadores

Leila Pereira considera saudável a introdução de novos parceiros.

Segundo ela, o ciclo da Crefisa como patrocinadora principal pode estar se encerrando, indicando uma transição que compreenderia outras empresas tomando a posição que a Crefisa ocupou até então.

Leila reafirma sua intenção de continuar apoiando o Palmeiras, mesmo que isso signifique sua empresa deixar de estampar a camisa do clube, demonstrando seu compromisso com a instituição além dos investimentos diretos.

Casa de aposta pode ser novo patrocinador do Palmeiras

As casas de apostas se tornaram notáveis investidores no futebol brasileiro.

O Palmeiras, no entanto, mantém cautela nas negociações com essas empresas, dado o histórico e reputação de algumas delas.

Aporte financeiramente significativo não deve superar a importância de manter um alinhamento com empresas cujo histórico seja confiável e transparente.

Fim das dívidas com a Crefisa

A relação financeira do Palmeiras com a Crefisa se estende além dos patrocínios, incluindo aportes para contratação de atletas.

Este ciclo de dívida está chegando ao fim, com previsão de quitação completa até o final de 2024.

No auge, essa dívida chegou a R$ 172,1 milhões em 2019, mas, através de uma gestão criteriosa, foi significativa reduzida.

No cenário atual, a dívida está praticamente eliminada no passivo não circulante, restando apenas uma pequena parcela no passivo circulante.

As vendas de jogadores contratados com apoio da Crefisa e os bônus pagos após conquistas ajudaram a reduzir esse débito substancialmente.

A trajetória do Palmeiras sob a liderança de Leila Pereira demonstra um equilíbrio entre preservar parcerias históricas e abrir espaço para novas oportunidades financeiras.

A busca por novos patrocinadores e a quitação de dívidas sinalizam um futuro promissor, pautado pela prudência e inovação.