Nêumanne Pinto na Crusoé: “Violência, morte e censura no futebol”
Gabriela Annelli, torcedora do Palmeiras, foi assassinada à porta do Allianz Parque no dia em que a presidente do clube cassou a palavra de seus pupilos, diz José Nêumanne Pinto em Crusoé...
Gabriela Annelli, torcedora do Palmeiras, foi assassinada à porta do Allianz Parque no dia em que a presidente do clube cassou a palavra de seus pupilos, diz José Nêumanne Pinto em Crusoé.
“De acordo com pesquisa feita pelo cientista social Sílvio Ricardo da Silva, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi a oitava morte do ano em arredores de estádios. O assassinato ocorreu de forma carregada de simbolismo, a começar pela data, feriado comemorativo da reação paulista de 1932 exigindo a convocação de uma Constituinte para interromper a intervenção militar da dita Revolução de 1930.”
“Os estilhaços que fizeram a vítima sangrar abundantemente a atingiram na rua Padre Antônio Tomás, onde, há 35 anos, foi morto o fundador da torcida organizada Mancha Verde, Cleófas Sóstenes Dantas da Silva, o Cléo, numa briga de torcidas indo para o estádio, então conhecido como ‘os jardins suspensos do Parque Antártica’. Há outras coincidências sinistras: o erro grave da Polícia Militar (PM), ao alterar a programação para a segurança dos torcedores, e a impunidade que pode persistir devido ao açodamento da Polícia Civil na identificação do eventual assassino.”
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