Justiça invalida eleição e destitui presidente da CBF
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro destituiu nesta quinta-feira, 7, Ednaldo Rodrigues (foto) da presidência da CBF, após invalidar a eleição que o tornou presidente...
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro destituiu nesta quinta-feira, 7, Ednaldo Rodrigues (foto) da presidência da CBF, após invalidar a eleição que o tornou presidente.
A 21ª Vara de Direito Privado julgou a legalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre CBF e Ministério Público do Rio de Janeiro em março de 2022, que resultou na eleição de Ednaldo Rodrigues para presidente da entidade por um mandato de quatro anos. A votação terminou com três votos a zero pela destituição do então presidente da CBF. O voto do relator Gabriel Zéfiro foi acompanhado pelo desembargadores Mauro Martins e Mafalda Luchese.
Para o lugar de Ednaldo, o TJ-RJ designou interinamente o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz.
Uma nova eleição será realizada em 30 dias para definir o novo presidente da CBF. No entanto, a decisão do TJ-RJ pode ser contestada.
Em 2017, o Ministério Público do Rio de Janeiro questionou na Justiça a realização da assembleia-geral da entidade que alterou as regras para as eleições, sem a participação dos clubes.
Apesar da contestação do MP-RJ, Rogério Caboclo foi eleito para um mandato que iria de abril de 2019 a abril de 2023. Contudo, a eleição de Caboclo, que estava afastado por denúncias de assédio, foi anulada em julho de 2021. Para o seu lugar, Antonio Carlos Nunes foi nomeado como presidente interino da confederação.
Como a intervenção foi anulada dias depois pelo TJ-RJ, os vice-presidentes da CBF nomearam, em agosto de 2021, Ednaldo Rodrigues como presidente interino até o término do mandato de Caboclo.
Em março de 2022, Ednaldo Rodrigues e o MP-RJ assinaram um TAC para estabelecer novas regras eleitorais para a entidade. Sob novas regras, Ednaldo foi eleito presidente da CBF para um mandato de quatro anos. No entanto, alguns vice-presidentes da CBF contestaram a assinatura do acordo com o MP, alegando que Ednaldo não poderia assinar o TAC por ser o presidente interino e se beneficiar do acordo.
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