O tricolor gaúcho lançou a campanha “Grêmio pelo Assédio Zero”, uma ação na qual promove o combate a violência contra a mulher, justamente no período do início do carnaval.

No sábado, 10, a equipe vai entrar em campo para o jogo contra o São Luiz, pelo Campeonato Gaúcho, com um diferencial: o volante Villasanti jogará com a camisa de número zero.

A iniciativa faz parte da campanha “Grêmio pelo Zero Assédio” e simboliza a luta por um carnaval e uma sociedade sem o assédio.

Grêmio pelo Assédio Zero: ação vai além do campo

Além da simbologia no campo, o Grêmio amplia o alcance da campanha com uma série de vídeos e postagens nas redes sociais.

O objetivo é sensibilizar não apenas a sua torcida, mas toda a população sobre a importância de combater o assédio e a violência contra a mulher.

Henrique Guterres, executivo de marketing do Grêmio, disse que:

“Queremos conscientizar não somente a nossa torcida, mas toda a população contra o assédio. Apesar da linda festa que é o carnaval, sabemos que muitos casos de abuso acabam acontecendo durante o evento, por isso é a data perfeita para falarmos sobre isso.”

A crescente violência contra a mulher no Brasil

Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, durante os primeiros seis meses de 2023, uma mulher ou menina foi estuprada a cada oito minutos no Brasil.

Esse número representa um aumento de 14,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Essa estatística alarmante preocupa especialmente durante o período de carnaval, que infelizmente é marcado por um aumento nos casos de assédio.

Órgãos oficiais também estão criando ações durante o evento para combater o assédio e contribuir para um carnaval mais seguro e respeitoso.

Grêmio entra em campo pela luta contra o assédio

O Grêmio dá um passo além e se posiciona durante o ano todo no combate à violência contra a mulher.

A campanha “Grêmio pelo Zero Assédio”, marca o início de uma série de ações do clube visando combater a violência e o assédio às mulheres.

Dessa forma, o time prova que na luta contra a violência à mulher, todos devemos estar do mesmo lado.