Folha salarial do Corinthians chega a R$ 20 milhões com novas contratações
A mudança na gestão, que tinha como objetivo reduzir custos, foi influenciada por fatores como a receita proveniente das transmissões televisivas.
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Com a chegada dos novos reforços Igor Coronado e do lateral-direito Matheuzinho a folha salarial do Corinthians chega na casa dos R$ 20 milhões por mês, uma das mais caras do futebol brasileiro.
Contudo, de acordo com o que disse na última terça-feira, 13, Rozallah Santoro, diretor financeiro do Corinthians, o clube pretende manter o patamar salarial da temporada passada, apesar da chegada de novos reforços.
A mudança na gestão, que tinha como objetivo reduzir custos, foi influenciada por fatores como a receita proveniente das transmissões televisivas.
Essa dívida tem de ser enfrentada, pois cerca de 30% da receita do clube advém dos resultados do desempenho em campo.
Folha salarial do Corinthians chega a R$ 20 milhões
Com a chegada de novos patrocínios e a entrada de novos recursos no clube, a decisão foi de manter o orçamento em R$ 20 milhões por mês – explicou Santoro na entrevista concedida ao “Bandsports”.
As contratações que foram feitas, somente em salários, encargos e direitos de imagem, com os dois jogadores que estão prestes a chegar, Matheuzinho e Igor Coronado, completa esse custo na faixa dos R$ 20 milhões.
Para equilibrar a balança, a entrada de fluxo de receita permitiu o investimento na contratação de jogadores – acrescentou.
O dirigente prevê um impacto de cerca de R$ 100 milhões de investimento apenas em 2024 com as novas contratações.
O valor arrecadado com a venda de Gabriel Moscardo, estimado em cerca de R$ 90 milhões, será utilizado para aliviar a situação financeira durante este ano.
Direitos de imagens atrasados
No que diz respeito aos direitos de imagem atrasados com o elenco, Santoro esclareceu que alguns estão em atraso desde outubro do ano passado e ainda não foram atualizados sob a nova gestão.
“Assumimos com dois meses de atraso e ainda não conseguimos colocar em dia”, comentou.
O diretor financeiro também confirma o déficit total do clube, que é da ordem de R$ 1,650 bilhão, incluindo a dívida de R$ 700 milhões da arena e quase R$ 400 milhões de dívidas de curto prazo, com mais da metade deste último valor já vencido.
Negociação com a Caixa
Santoro também se pronunciou sobre a rejeição da Caixa Econômica Federal à proposta do clube para o pagamento da dívida.
“Recebi com naturalidade. O que estava proposto para o naming rights não poderia ser oferecido de acordo com as regras do mercado financeiro”, explicou o diretor financeiro, referindo-se ao valor ofertado de R$ 350 milhões.
A reação do dirigente faz sentido, uma vez que a proposta foi apresentada na semana anterior à eleição presidencial do clube, e já havia previsões de que seria recusada, devido a questões que iam além das condições financeiras do Corinthians.
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