Essas decisões polêmicas em lutas geraram revolta no mundo do MMA
Relembre decisões polêmicas no MMA que geraram revolta entre os fãs e deixaram marcas na história do UFC.
O MMA é um esporte onde cada golpe conta, mas nem sempre o resultado é definido por nocaute ou finalização. Quando a decisão fica nas mãos dos juízes, o resultado pode gerar polêmica — e, em alguns casos, verdadeira revolta no mundo das lutas. Muitos confrontos terminaram com placares que não refletiam o que o público viu.
Neste artigo, relembramos algumas das decisões mais contestadas da história do UFC. Lutas em que a vitória foi para o lado “errado” na visão de grande parte da torcida, gerando protestos, memes e discussões até hoje.
Mauricio Shogun vs. Lyoto Machida 1 (UFC 104)
Em 2009, Mauricio Shogun dominou a luta com chutes e controle de distância, mas, para surpresa geral, os juízes deram vitória unânime para Lyoto Machida. A reação da torcida e dos especialistas foi imediata: todos viram Shogun como vencedor.
A polêmica foi tão grande que o UFC marcou uma revanche imediata. Na segunda luta, Shogun nocauteou Machida no primeiro round, encerrando a discussão — mas o resultado do primeiro duelo ainda gera indignação entre fãs.
Benson Henderson vs. Frankie Edgar 2 (UFC 150)
Frankie Edgar teve uma das performances mais técnicas de sua carreira, com quedas e golpes significativos em maior volume. No entanto, os juízes viram vitória para Benson Henderson por decisão dividida, gerando protestos intensos nas redes sociais.
A luta foi extremamente equilibrada, mas muitos acreditam que Edgar deveria ter reconquistado o cinturão dos leves. Até hoje, o resultado é citado como um exemplo de pontuação controversa.
Michael Bisping vs. Dan Henderson 2 (UFC 204)
Na luta de despedida de Dan Henderson, muitos viram o veterano vencer Bisping com quedas e knockdowns claros. Apesar disso, os juízes deram vitória por decisão unânime ao inglês, que defendia o cinturão dos médios.
A torcida explodiu em vaias e o próprio Henderson, sempre respeitoso, demonstrou frustração com o resultado. Foi uma despedida amarga para uma lenda do MMA.
Sean O’Malley vs. Petr Yan (UFC 280)
Mais recente, o duelo entre Sean O’Malley e Petr Yan terminou com vitória para O’Malley por decisão dividida, apesar do domínio do russo em grande parte da luta. A comunidade do MMA, incluindo lutadores e comentaristas, se manifestou em peso nas redes sociais.
Muitos viram a vitória como um favorecimento a O’Malley, estrela em ascensão do UFC, o que alimentou discussões sobre parcialidade e critérios mal aplicados pelos juízes.
Diego Sanchez vs. Ross Pearson (UFC Fight Night 42)
Talvez uma das decisões mais criticadas de todos os tempos, a vitória de Diego Sanchez sobre Ross Pearson foi considerada um erro grosseiro. Pearson dominou os três rounds, mas os juízes deram vitória por decisão dividida ao lutador da casa.
O resultado foi tão controverso que a própria organização do UFC pagou o bônus de vitória a Pearson como forma de reconhecimento pelo desempenho injustiçado.
Dica: no MMA, o placar pode ser tão impactante quanto o golpe
Essas decisões mostram que nem sempre o lutador mais dominante leva a vitória. A pontuação no MMA envolve critérios técnicos que nem sempre são interpretados de forma uniforme pelos juízes. E quando isso acontece, o impacto vai além do resultado — marca a história da luta e a memória dos fãs.
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