O diretor-executivo e CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, reagiu às declarações do presidente do Sport, Yuri Romão, sobre a relação com as torcidas organizadas.

Em entrevista ao Redação sportv, Romão referiu-se a um evento de violência envolvendo torcedores do Fortaleza na Neo Química Arena, no ano passado.

Paz indicou que o Fortaleza cortou todos os laços com as torcidas organizadas logo após o incidente.

Marcelo Paz quer abandonar a copa nordeste?

“O presidente e amigo (Paz), às vezes, esquece que a torcida do Fortaleza é uma das mais violentas do Brasil. Fez o que fez na Neo Química Arena. Então não é algo específico de Pernambuco” – afirmou Yuri Romão.

“Presidente Yuri e amigo, eu não esqueço que a torcida do Fortaleza tem histórico de violência. A diferença é que, quando houve a violência na Neo Química Arena, que foi numa terça, no sábado a gente rompeu com as duas organizadas do Fortaleza. Talvez precise ser feito isso aí também” ressaltou o dirigente do Fortaleza.

Paz pede punição aos envolvidos no atentado

Após uma semana do ataque ao ônibus do time cearense, ainda não há prisões nem punições. O CEO do Fortaleza persiste na cobrança de sanções às autoridades.

“Tem que haver punição severa. Com todo o respeito, a torcida organizada do Sport tem prática contínua desse tipo de violência. A do Fortaleza foi mais uma, foi a pior de todas, mas já houve contra outros clubes. Acho que a falta de punição permitiu que fizessem aquilo contra nós e, se não houver punição, acontecerá novamente” disse Paz ao sportv.

“Vejo o Sport empenhado em tentar evitar isso, repreendendo os torcedores. Espero que o estado de Pernambuco seja muito rígido, identifique e prenda, porque foi tentativa de assassinato, foi atentado, foi uma bomba, não tem meio termo. E acho que a legislação esportiva pode ser endurecida para responsabilizar também os clubes” concluiu.

Fortaleza enfrenta Fluminense-PI com desfalques

O Fortaleza volta à ação neste fim de semana, onde enfrentará o Fluminense-PI pela Copa do Brasil, fora de casa, no domingo, 03 de março, com vários desfalques.

O clube liberou o atacante Thiago Galhardo para tratar de sua saúde mental, pois o jogador estava tendo crises de pânico após o ataque.

Além dele, Titi e Escobar também estão indisponíveis para jogar após o incidente.