CBF estuda veto aos gramados sintéticos
Por conta das reinvindicações, entidade decidiu convocar sua Comissão de Médicos para estudar o tema com maior profundidade.
A CBF organizou uma reunião virtual com os clubes da séria A do campeonato Brasileiro e a pauta dos gramados sintéticos voltou à tona com a grande maioria dos clubes exigindo o veto desse tipo de grama dos eventos organizados pela instituição.
As exceções foram Athletico, Botafogo e Palmeiras, clubes que possuem a grama artificial.
Por conta das reinvindicações, a CBF decidiu convocar sua Comissão de Médicos para estudar o tema com maior profundidade.
Contudo, não há a menor possibilidade da exclusão dos gramados sintéticos serem excluídos das competições nacionais em curto prazo.
Diante do debate, a entidade também se comprometeu em contratar uma consultoria internacional para um estudo mais aprofundado.
O questionamento sobre a grama sintética foi inflamado principalmente pelo presidente do Fluminense, Mario Bittencourt.
Vários clubes começaram a discutir o assunto, com foco na possível ocorrência de lesões e impacto na performance esportiva ao jogar nesse tipo de campo.
No entanto, representantes do Palmeiras contra-atacaram esses argumentos.
A defesa do Palmeiras
Leila Pereira, presidente do Palmeiras e o vice Paulo Buosi, defenderam o uso dos gramados sintéticos.
Eles argumentaram que seus atletas sofreram menos lesões em comparação aos que jogam em gramados naturais.
Além disso, destacaram que os resultados do Palmeiras contra Flamengo, Fluminense e São Paulo – críticos conscientes do campo sintético – são piores do que quando jogavam em campo natural.
CBF estuda possibilidade de veto de gramados sintéticos
No momento, a Comissão de Médicos da CBF está estudando o tema.
Eles apresentaram estudos recentes sobre os campos sintéticos, mas não consideram os resultados conclusivos.
De acordo com um estudo realizado na Arábia Saudita, constatou-se que as lesões em gramados naturais são mais frequentes.
Outra pesquisa, feita por um finlandês que coletou dados em todo o mundo, relatou números semelhantes de lesões em ambos os tipos de campos, se não menos nos campos sintéticos.
A CBF agora procura chegar à sua própria conclusão sobre esse assunto para obter uma maior compreensão através da avaliação de consultorias internacionais e da própria Comissão de Médicos.
O que vem a seguir?
Últimas notícias indicam que a CBF planeja levar o máximo de informações para o debate na Comissão Nacional de Clubes, para representação futura nas Séries B, C e D.
Este passo certamente será crucial para resolver o verdadeiro impacto dos campos de grama sintética no futebol brasileiro.
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