Após detonar VP, Fábio Santos parte pra cima de Sampaoli
Segundo Santos, o argentino tinha um comportamento bastante peculiar quando o assunto era interação com os jogadores.
Em uma recente entrevista à ESPN, Fábio Santos, ex-lateral do Atlético-MG, compartilhou algumas informações a respeito da sua relação com o técnico argentino Jorge Sampaoli durante o ano de 2020, seu último ano no Galo.
Segundo Santos, Sampaoli tinha um comportamento bastante peculiar quando o assunto era interação com os jogadores.
“Eu fiquei quatro meses dando bom dia pra ele, aí depois do quarto mês eu desisti. Ele não dava bom dia? Ele olha pra você e não fala bom dia”, revelou o ex-jogador.
Fábio Santos ainda acrescentou que Sampaoli possuía um temperamento muito volátil, chegando a ser divertido por ser tão insuportável:
“Chega a ser engraçado, você fala, esse cara deve estar de sacanagem, não é possível”.
Repercussão da entrevista
Quem também foi citado na entrevista foi seu também ex-técnico Victor Pereira e suas declarações não foram bem recebidas pelo português, que em entrevista ao jornal ‘Record’ de Portugal, classificou as palavras de Santos como ‘covardes’.
“Andou oito meses sorrindo para mim e para minha comissão técnica, de aparente boa relação com todos, e vem agora, após esse tempo todo, dar essa entrevista covarde.”
Fábio Santos e Sampaoli: um profissional de temperamento variável
Fábio Santos também mencionou que Sampaoli se mostrava uma pessoa diferente a cada dia, além de ter uma gestão de equipe questionável, o que, segundo o lateral, seria a causa da impossibilidade do treinador estabelecer trabalhos de longa duração.
“Os caras já tinham largado com 15 dias: ‘Eu não falo mais com esse baixinho’. (…) Tinha dia que ele chegava legal pra caramba, contava história. No outro dia, ele não falava com ninguém, só xingava”, descreveu Santos.
O lado positivo de Sampaoli
Por outro lado, apesar dos comentários sobre o comportamento difícil de Sampaoli, Fábio Santos também reconheceu a competência técnica do treinador argentino e expressou gratidão pelas lições aprendidas.
“Aprendi muito com ele. Ele é bom treinador. Não deu tão certo no Flamengo, mas ele tem muita coisa que eu que gosto de futebol pude aprender muita coisa com ele”, concluiu o ex-lateral.
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