“Napoleão ditou para a posteridade a sua própria visão”, diz Daniel Carvalho a Crusoé
Napoleão Bonaparte está agora nas telas de cinema com o novo longa de Ridley Scott. O diretor — que é inglês — escalou o americano Joaquin Phoenix (que interpretou a mais recente encarnação de “Coringa”) para uma obra orçada em 200 milhões de dólares...
Napoleão Bonaparte está agora nas telas de cinema com o novo longa de Ridley Scott. O diretor — que é inglês — escalou o americano Joaquin Phoenix (que interpretou a mais recente encarnação de “Coringa”) para uma obra orçada em 200 milhões de dólares (cerca de 1 bilhão de reais). A mistura não agradou os franceses, que dizem ver um líder fraco e raso retratado nas telas.
E isso entra em conflito não apenas com a história, mas com a figura engrandecedora que ele próprio desenhou.
“Napoleão ditou para a posteridade a própria visão de suas conquistas e guerras”, diz o professor da Universidade de Brasília Daniel Gomes de Carvalho nesta edição do Crusoé Entrevistas. “Por isso, cria-se no século 19 e 20 um mito napoleônico, de alguém que saiu do nada e conquistou o maior império desde Carlos Magno.”
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