Criticado pelo público e com uma fila de patrocinadores repudiando publicamente a edição de ontem do “Flow”, que defendeu a liberdade dos nazistas criarem partidos políticos, o podcaster Monark disse, nas redes sociais, que sua fala sobre o assunto foi tirada de contexto pelas redes sociais. 

“Tá rolando um trecho de uma fala minha do Flow Podcast com a Tabata e o Kim que o pessoal tirou de contexto, como se eu tivesse defendendo o nazismo, quando na verdade a discussão que estava acontecendo era sobre comunismo e nazismo. A gente estava argumentando que existem partidos comunistas, e o comunismo matou muita gente. É uma ideologia que teve muitos problemas, e mesmo assim tem partido comunista plenamente aceito. A gente estava falando da hipocrisia, como coisas de esquerda e de direita às vezes são vistas de maneira hipócrita, e estávamos usando o exemplo do comunismo e do nazismo”.

LEIA TAMBÉM O ARTIGO DE MARIO SABINO: Não dá pra discutir nazismo, meninada

“Minha ideia de liberdade de expressão é que o cara fale que ele é idiota pra gente possa saber que ele é idiota”, concluiu.

Nas últimas horas, Puma e Mondelez divulgaram notas lamentando publicamente as declarações de Monark e criticando o extremismo.

A Puma foi parceira comercial do Flow em uma ação no passado e pediu para o logo da marca ser retirado do rol de patrocinadores fixos.

A Mondelez explicou que fez duas campanhas pontuais em 2021 e que também pediu a exclusão da marca Bis do banner do podcast.

Também nesta tarde, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro anunciou o rompimento do contrato de transmissão firmado entre o Campeonato Carioca e o Flow.

Assista: