O novo remake de “Branca de Neve”, lançado no último fim de semana, teve um dos piores desempenhos comerciais da história recente da Disney.

Segundo estimativas, o filme arrecadou apenas US$ 43 milhões no mercado americano em sua estreia, valor inferior ao decepcionante remake de “Dumbo”, que obteve US$ 46 milhões em 2019.

Produzido a um custo estimado de US$ 270 milhões, valor que não inclui as despesas de marketing, o longa pode se consolidar como o maior fracasso entre as adaptações live-action da Disney.

A recepção crítica foi majoritariamente negativa. No Rotten Tomatoes, o filme acumula apenas 44% de aprovação entre os críticos. Por outro lado, o público se mostrou mais receptivo, com 74% de aprovação.

Entre os críticos, David Fear, da Rolling Stone, afirmou que o filme “vai definitivamente te fazer dormir”. Manohla Dargis, do The New York Times, disse que a obra “não é boa o suficiente para admirar nem ruim o suficiente para criticar com prazer”. O crítico Christian Toto classificou o fraco lançamento como resultado de uma “tempestade perfeita de erros de mídia”.

O filme também foi marcado por diversas controvérsias ao longo de sua produção. A protagonista, Rachel Zegler, criticou publicamente o clássico de 1937, atacou temas tradicionais como o romance com o príncipe e fez declarações políticas que incluíram críticas agressivas a eleitores de Donald Trump. Zegler fez também declarações contra Israel, país de Gal Gadot, outra estrela do filme.