VanDyck Silveira na Crusoé: A educação competitiva que o Brasil precisa
O sistema educacional brasileiro ainda opera sob a premissa de que a maioria dos jovens seguirá para a universidade. Isso é uma falácia
O Brasil está diante de uma encruzilhada histórica.
De um lado, a possibilidade de transformar o ensino médio em um motor para a geração de capital humano qualificado, essencial para o mercado de trabalho e a indústria.
De outro, a perpetuação de um modelo educacional que forma jovens desconectados das demandas do mundo real.
Neste artigo, com base em dados de instituições como OCDE, Banco Mundial e PNUD, argumento que o ensino médio deve ser tratado como um bem de capital, um sistema projetado para produzir profissionais competentes e elevar a produtividade nacional.
Um bem de capital, não um laboratório literário
O sistema educacional brasileiro ainda opera sob a premissa de que a maioria dos jovens seguirá para a universidade. Isso é uma falácia.
Com apenas 18% dos jovens concluindo o ensino superior, a maioria termina o ensino médio sem preparo para ingressar no mercado de trabalho ou atender às demandas da indústria.
Nosso modelo atual, que tenta produzir “Guimarães Rosas” em massa, negligencia a necessidade de formar técnicos, operadores e gestores que impulsionem a produtividade.
Prosperidade econômica
Estudos da OCDE indicam que a conclusão do ensino médio é um divisor de águas para o desenvolvimento econômico.
Países com altas taxas de conclusão, como Alemanha e Japão, apresentam PIBs per capita muito superiores aos de nações como o Brasil.
Educação e qualidade de vida
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é outro indicador crucial. Países como Noruega e Finlândia, onde mais de 90% dos jovens concluem o ensino médio…
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