Trabalho aos feriados: Marinho quer discutir retrocesso com empresários
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, inicia nesta quarta-feira, 24, rodadas de conversas entre trabalhadores, patrões e entidades patronais para regulamentar a portaria da pasta que limitou as possibilidades de trabalhos aos domingos e feriados...
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, inicia nesta quarta-feira, 24, rodadas de conversas entre trabalhadores, patrões e entidades patronais para regulamentar a portaria da pasta que limitou as possibilidades de trabalhos aos domingos e feriados.
O encontro vai acontecer em Brasília.
“A criação da mesa é um canal de escuta entre as entidades patronais e de trabalhadores que visa um ambiente de negociações sobre como essa determinação da lei vai ocorrer”, informa o ministério.
O Ministério do Trabalho e Emprego estuda reavaliar a mudança para trabalho aos domingos e feriados no comércio. A medida foi duramente criticada por entidades do setor.
Na véspera da Proclamação da República, em 15 de novembro, o governo federal passou a exigir convenção coletiva para que o trabalho nesses dias seja permitido.
A mudança foi oficializada em portaria assinada por Luiz Marinho no Diário Oficial da União. A medida tem validade imediata.
Antes, as jornadas de trabalho em feriados eram permitidas desde que houvesse um acordo direto entre patrões e empregados.
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) criticou a mudança nas regras que permitem o trabalho em feriados.
Segundo a entidade, a exigência de convenção coletiva é uma espécie de “cerco” à manutenção e criação de empregos e “retrocesso à atividade”.
“A abertura do comércio aos domingos e feriados favorece não somente o consumo e a geração de empregos, mas também e, principalmente, o atendimento dos 28 milhões de consumidores que diariamente frequentam os supermercados, através de 94.706 mil lojas em todo o Brasil”, afirmou a Abras, em nota, à época.
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