Teto de gastos se esgotou com Paulo Guedes, diz economista de Simone Tebet
A assessora econômica da campanha de Simone Tebet, Elena Landau, disse que as medidas de Paulo Guedes nos últimos quatro anos desvirtuaram o "teto de gastos" da administração pública. Apesar de defender a medida - aprovada em um governo do MDB...
A assessora econômica da campanha de Simone Tebet, Elena Landau, disse que as medidas de Paulo Guedes nos últimos quatro anos desvirtuaram o “teto de gastos” da administração pública. Apesar de defender a medida – aprovada em um governo do MDB – ela disse que a proposta hoje está esgotada.
“O teto de gastos foi muito eficiente para reduzir taxa de juros quando o governo Temer começou, foi muito eficiente para baixar inflação. Infelizmente o Paulo Guedes furou o teto”, disse Elena Landau. “A palavra ‘teto’ se esgotou com o que o Paulo Guedes fez na PEC dos Precatórios e depois mais recentemente – e Deus sabe lá mais o que o Bolsonaro vai fazer até o final do mandato.”
Ela participou de um debate promovido pelo jornal Valor Econômico nesta terça-feira (13), ao lado dos assessores econômicos da campanha de Lula, Guilherme Mello, e de Ciro Gomes, Mauro Benevides Filho.
Mauro Benevides Filho criticou a emenda constitucional que segura os gastos do governo. “O teto de gastos não contribuiu para diminuir despesas obrigatórias, que são mais ou menos 85% a 90% da despesa do governo. Essa despesa obrigatória não respeita o teto, cresce em termos reais”, disse.
Guilherme Mello também disse que o teto perdeu o sentido na gestão de Paulo Guedes e defendeu uma nova regra: “A gente está propondo uma nova regra fiscal, a criação de um novo arcabouço fiscal que siga alguns princípios”, disse. “Que seja transparente, tenha previsibilidade, flexibilidade, seja uma regra anticíclica.”
A campanha de Jair Bolsonaro não enviou nenhum representante ao debate.
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