Tentativa de reeleição de Bolsonaro deixou rombo bilionário na Caixa, diz site
A tentativa de reeleição de Jair Bolsonaro (PL) em 2022 provocou um calote bilionário nas contas da Caixa Econômica Federal...
A tentativa de reeleição de Jair Bolsonaro (PL) em 2022 provocou um calote bilionário nas contas da Caixa Econômica Federal.
Segundo o Uol, para ampliar seu eleitorado entre os mais pobres, o ex-presidente criou, com o apoio de Pedro Guimarães, duas linhas de crédito no banco para essa fatia da população, liberando 10,6 bilhões de reais para 6,8 milhões de pessoas até outubro de 2022.
A primeira, chamada de SIM Digital, emprestou 3 bilhões de reais para pessoas com nome sujo. Contudo, a inadimplência do programa chegou a 80%, forçando o banco a recorrer ao fundo garantidor adquirido junto ao FGTS para cobrir o rombo.
A segunda, que liberava empréstimos consignados ao Auxílio Brasil, liberou 7,6 bilhões de reais. No entanto, como mais de 100 mil devedores foram excluídos do Bolsa Família, o pagamento das parcelas de crédito ficou incerto.
Para atender as MPs de Bolsonaro, a Caixa reduziu seus ativos de alta liquidez. No final de 2022, o montante chegou a 162 bilhões de reais, alcançando o volume mais baixo da série histórica, iniciada em 2017.
“O grande problema da diminuição da liquidez foi justamente a execução pelo banco [Caixa] de programas orientados pelo governo federal, tais como o microcrédito e o consignado do Auxílio. Eu entendo que essas ações que o banco executou para o governo federal são controversas e foram claramente usadas antes da eleição com objetivos bastante questionáveis. Esse é o grande problema e será herança para o próximo governo”, disse a atual presidente da Caixa, Rita Serrano, em dezembro do ano passado, quando ainda era representante dos funcionários no conselho de administração do banco.
Conforme publicou o site, a Caixa cortou radicalmente os novos créditos nos dois últimos meses de 2022 para recuperar a liquidez.
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