Rali do petróleo preocupa, e juros futuros sobem antes de Copom
Os investidores estão preocupados com o impacto do rali recente do preço do petróleo nas perspectivas de inflação dos bancos centrais. Desde a última reunião das autoridades monetárias nos Estados Unidos e no Brasil...
Os investidores estão preocupados com o impacto do rali recente do preço do petróleo nas perspectivas de inflação dos bancos centrais. Desde a última reunião das autoridades monetárias nos Estados Unidos e no Brasil, o barril do tipo Brent subiu cerca de 14% e voltou ao patamar de novembro do ano passado.
A commodity tem efeito importante nos índices inflacionários e pode forçar os bancos centrais a adotarem uma política monetária mais contracionista, o que significa juros mais altos por mais tempo, no caso americano, ou ritmo mais lento de cortes, no Brasil.
Durante a sessão de hoje, as curvas de juros nos dois países abriram, com taxas mais altas nos prazos intermediário e longos. O sentimento de cautela também afetou a renda variável, e as bolsas caíram na véspera das decisões sobre juros.
Por aqui, o Ibovespa recuou 0,37%, aos 117,8 mil pontos, na quarta sessão consecutiva de queda do índice. Na ponta negativa, bancos foram os principais detratores do indicador, enquanto exportadoras registraram ganhos.
O dólar subiu contra a maioria das moedas emergentes. Contra o real, a divisa americana avançou 0,25% para R$ 4,87.
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