Quatro secretários da Economia pedem demissão após gambiarra no teto de gastos
Quatro secretários do Ministério da Economia pediram demissão após o governo atestar uma gambiarra no teto de gastos. Bruno Funchal (foto), secretário especial de Tesouro e Orçamento, Gildenora Batista Dantas Milhomem, secretária especial adjunta de Tesouro e Orçamento, Jeferson Bittencourt, secretário do Tesouro Nacional, e Rafael Araújo, secretário-adjunto do Tesouro Nacional, alegaram questões de ordem pessoal.
Quatro secretários do Ministério da Economia pediram demissão após o governo atestar uma gambiarra no teto de gastos. Bruno Funchal (foto), secretário especial de Tesouro e Orçamento, Gildenora Batista Dantas Milhomem, secretária especial adjunta de Tesouro e Orçamento, Jeferson Bittencourt, secretário do Tesouro Nacional, e Rafael Araújo, secretário-adjunto do Tesouro Nacional, alegaram questões de ordem pessoal.
Todos nós sabemos que eles não concordaram com a orgia fiscal do governo chancelada por Paulo Guedes, para bancar o Auxílio Brasil e tentar impulsionar o projeto de reeleição de Jair Bolsonaro.
Como mostramos, no caso da PEC dos Precatórios, o governo espera garantir um espaço fiscal de R$ 83 bilhões com a aprovação da proposta para bancar o Auxílio Brasil. Desse total, R$ 44 bilhões vem da decisão de adiar o pagamento das sentenças judiciais. Os outros R$ 39 bilhões de folga orçamentária serão garantidos com a mudança do período acumulado de inflação usado para corrigir o teto de gastos.
A norma em vigor determina que a despesa de cada ano deve se limitar à do ano anterior, corrigida pela inflação acumulada entre julho e junho. Pela proposta de Hugo Motta, a regra levará em conta o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado entre janeiro e dezembro. A medida é uma vitória da ala política contra a equipe econômica, que era contra essa mudança.
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