Produção industrial cresce e fecha 2023 com variação de 0,2%
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na manhã desta sexta-feira (2)
Em dezembro de 2023, a produção industrial cresceu 1,1% frente a novembro, na série com ajuste sazonal.
Em relação a dezembro de 2022, a indústria avançou 1,0%, após quatro meses de crescimento nesta comparação: novembro (0,7%), outubro (0,2%), setembro (0,2%) e agosto (0,4%) de 2023.
A média móvel trimestral em dezembro foi de 0,7%. Em 2023, a indústria acumulou variação de 0,2%, depois de acumular queda de 0,7% em 2022. No quarto trimestre de 2023, ante o mesmo período do ano anterior, a indústria acumulou alta de 1,1%.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na manhã desta sexta-feira (2).
“Ao avançar 1,1% em dezembro de 2023, frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, o setor industrial marcou o quinto mês consecutivo de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 2,5%. No resultado desse mês, verifica-se comportamento positivo de perfil disseminado, uma vez que três das quatro grandes categorias econômicas e 14 das 26 atividades industriais pesquisadas tiveram crescimento”, informa o IBGE, em nota.
Com esses resultados recentes, a produção industrial ultrapassa o patamar pré-pandemia (0,7% acima de fevereiro de 2020); mas ainda se encontra 16,3% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
Ainda na série com ajuste sazonal, no índice de média móvel trimestral, com o ganho de ritmo verificado nos últimos meses, o total da indústria, em dezembro de 2023, intensificou a trajetória ascendente iniciada em fevereiro de 2023.
Entre as atividades, as influências positivas mais importantes vieram indústrias extrativas (2,2%), produtos alimentícios (2,1%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (14,5%). Indústrias extrativas registram o segundo mês seguido de avanço na produção, período em que acumulou ganho de 5,9%. Produtos Alimentícios, acumula expansão de 9,1% em seis meses consecutivos de crescimento. E confecção de artigos do vestuário e acessórios eliminou o recuo de 1,3% verificado no mês anterior.
Por outro lado, entre as dez atividades que apontaram redução na produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%) e produtos químicos (-5,1%) exerceram os principais impactos em dezembro de 2023, com ambas eliminando os avanços registrados no mês anterior: 0,6% e 0,1%, respectivamente. Vale destacar também os recuos assinalados pelos ramos de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-8,2%) e de bebidas (-2,2%).
Entre as grandes categorias econômicas, ainda frente ao mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis apontou a maior alta (6,3%) em dezembro de 2023 e interrompeu três meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou perda de 8,9%.
Os segmentos de bens intermediários (1,3%) e de bens de consumo semi e não duráveis (0,1%) também assinalaram taxas positivas nesse mês, com o primeiro registrando expansão de 4,7% em quatro meses consecutivos de avanço na produção; e o último marcando o segundo mês seguido de crescimento, período em que acumulou ganho de 0,3%.
Por outro lado, o setor produtor de bens de capital (-1,2%) apontou o único resultado negativo em dezembro de 2023 e marcou o quarto mês seguido de queda na produção, período em que acumulou recuo de 5,8%.
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