Presidente do MDB cobra equilíbrio fiscal do governo Lula
"Vamos fiscalizar e cobrar para que o governo federal execute rigorosamente o arcabouço fiscal", disse o deputado federal Baleia Rossi em mensagem pública
Enquanto os ministros de Lula tentam se entender sobre de onde cortar gastos, o presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP, foto), manifestou publicamente seu incômodo com os sinais de irresponsabilidade fiscal transmitidos pelo governo.
“Vamos fiscalizar e cobrar para que o governo federal execute rigorosamente o arcabouço fiscal”, disse Baleia em mensagem publicada em seu perfil no X, com a qual compartilhou também matéria com declarações do vice-presidente Geraldo Alckmin sobre os alegados compromissos do governo com a responsabilidade fiscal.
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Em declarações dirigidas a jornalistas em em Baku, no Azerbaijão, onde está para participar da COP29, Alckmin disse que a gestão Lula terá uma política fiscal rigorosa e que o presidente já deixou claro que seu governo cumprirá o arcabouço fiscal.
Responsabilidade fiscal
O presidente do MDB termina sua mensagem no X dizendo que “é preciso seguir [o arcabouço fiscal] à risca para que o Brasil tenha equilíbrio fiscal e traga uma certa tranquilidade”.
Divulgada nesta terça-feira, 12, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central disse algo parecido: “O espaço de atuação da política fiscal tornou-se mais limitado com o aumento da dívida pública e das preocupações com a sustentabilidade fiscal”.
O governo Lula á está há três semanas debatendo onde pode cortar gastos, exatamente para responder ao incômodo manifestado, entre outros agentes econômicos, pela ata do Copom.
Na segunda-feira, 11, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o presidente pediu a inclusão de mais um ministério para o anúncio do pacote de corte de gastos, sem revelar de que pasta se trata.
E o MDB?
Prefeito reeleito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB) questionou na semana passada a presença de seu partido no governo Lula. Segundo ele, que venceu a deputada Maria do Rosário (PT-RS) no segundo turno, “o MDB tem que desenhar um caminho para a sucessão presidencial, um projeto para liderar o Brasil.”
Já o ex-presidente da República José Sarney tomou o partido de Lula em entrevista publicada nesta semana. “Se o Lula for candidato [em 2026], sou da opinião que nós [MDB] devemos apoiar o Lula”, disse Sarney, que fez questão de chamar o petista de “amigo pessoal”.
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