Presidente do BC diz que aumento da criminalidade não está ligado ao Pix
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, negou nesta segunda-feira (4) que a implementação do Pix esteja ligada ao aumento da criminalidade. Segundo ele, a maior incidência de roubos e sequestros tem a ver, na verdade, com a reabertura econômica após a pandemia...
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, negou nesta segunda-feira (4) que a implementação do Pix esteja ligada ao aumento da criminalidade. Segundo ele, a maior incidência de roubos e sequestros tem a ver, na verdade, com a reabertura econômica após a pandemia.
“Se a gente olhar o gráfico de incidências e de abertura econômica o que aconteceu é que você tinha um número de incidências e a economia fechou, não tem bar, não tem restaurante, não tem cinema, as pessoas ficam em casa. Obviamente os sequestros-relâmpago caem, a criminalidade cai, quando a economia volta a reabrir, isso volta, só que antes a gente não tinha Pix, agora a gente tem“, disse Campos Neto, em evento da Associação Comercial de São Paulo.
Para combater a alta dos crimes praticados usando a ferramenta, o Banco Central implementou uma série de medidas. Algumas delas entram em vigor nesta segunda, como o limite de R$ 1 mil para transferências noturnas e a possibilidade de estabelecer quais contatos poderão receber recursos acima de R$ 1 mil a qualquer hora.
A partir de 16 de novembro, os bancos também poderão bloquear recursos de usuários por 72 horas em caso de suspeita de fraude.
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