Plantando déficit
A economia vai chegar quebrada em 2019. Leia o comentário de Zeina Latif, no Estadão: “O governo desistiu da reforma da Previdência, a reforma essencial. Faltou apoio político e sobrou oportunismo...
A economia vai chegar quebrada em 2019.
Leia o comentário de Zeina Latif, no Estadão:
“O governo desistiu da reforma da Previdência, a reforma essencial. Faltou apoio político e sobrou oportunismo. Supostamente tentarão de novo em 2018. Difícil acreditar no sucesso (…).
Aquilo que deveria ser responsabilidade compartilhada de todos, no caso reformas estruturais para reduzir o risco fiscal e promover o crescimento, acabou sendo oportunidade para a pressão de grupos de interesse em busca de vantagens.
As medidas tramitando no Congresso neste final de ano vêm desenterrando fantasmas: políticas públicas que lembram o período da presidente Dilma Rousseff. Novamente, bancadas setoriais e estaduais vêm conseguindo vitórias que aumentam o risco fiscal e geram distorções no sistema produtivo. É uma lista sem fim.”
A economista citou, em particular, as regalias que Michel Temer concedeu à bancada ruralista:
“Segundo a Instituição Fiscal Independente, 2% do Orçamento federal é direcionado para o setor produtivo, o que equivale a 0,5% do PIB, sendo que a agricultura consumiu 78% desses recursos em 2016. Há também renúncias tributárias, totalizando 2,2% do PIB, sendo que 18% vão para a agricultura. Isso em um contexto da mais baixa carga tributária dentre todos os setores: 6,3% na agropecuária contra o outro extremo de 47,4% na indústria, segundo a Firjan.”
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