Pedro Fernando Nery: depois do iceberg
Pedro Fernando Nery, na Crusoé: "Anos pares são normalmente bem menos produtivos no Congresso Nacional, à medida que se aproximam as eleições (em 2020, municipais). A prioridade do governo não está clara, e o conjunto de propostas de sua iniciativa ainda é pouco compreendido. Muitos economistas pensam que idealmente ele deveria se reorganizar no recesso e tentar priorizar a PEC Emergencial, que traria ganhos adicionais quanto à redução de incertezas, melhora da confiança e ampliação do investimento. Agendas complexas como a reforma tributária e a reforma administrativa ficariam para depois..."
Pedro Fernando Nery, na Crusoé:
“Anos pares são normalmente bem menos produtivos no Congresso Nacional, à medida que se aproximam as eleições (em 2020, municipais). A prioridade do governo não está clara, e o conjunto de propostas de sua iniciativa ainda é pouco compreendido. Muitos economistas pensam que idealmente ele deveria se reorganizar no recesso e tentar priorizar a PEC Emergencial, que traria ganhos adicionais quanto à redução de incertezas, melhora da confiança e ampliação do investimento. Agendas complexas como a reforma tributária e a reforma administrativa ficariam para depois. Sem necessidade de passar pelo Congresso, o Executivo pode continuar tocando as agendas de abertura comercial e de redução do custo do crédito (via Banco Central).
Apesar da reforma da Previdência, ainda poderemos assistir uma colisão com o iceberg e contemplar do que nos livramos: é que em dezembro assumiu Alberto Fernández na Argentina. Assumindo uma situação já difícil, em parte herdada do próprio kirchnerismo, já anunciou um calote na dívida, aumentos nas aposentadorias e congelamento de preços. O naufrágio argentino permitirá que visualizemos o que poderia ser a realidade do Brasil nos próximos anos. Que façamos uma boa viagem em 2020, depois do iceberg.”
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