Todas as pastas da Esplanada tiveram os cofres engordados na previsão do Orçamento 2024. Esse é o primeiro elaborado pela equipe do presidente Lula no terceiro mandato.

Porém, o texto causou grande movimentação nos bastidores do governo. Como prega a cultura popular: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”.

Acontece que a meta estabelecida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de zerar o defict no próximo ano, ou seja, fechar as contas no azul e não gastar mais do que se arrecada, deixou alguns ministros com ‘pires na mão’.

Os ministérios das Cidades; das Mulheres; dos Povos Indígenas; da Igualdade Racial; e dos Direitos Humanos tiveram mais destinação de dinheiro.

Pastas menores, chamadas de nanicas, com pouca expressividade na barganha política e sem ligação direta com as principais bandeiras do governo ficaram insatisfeitas com os valores previstos para o próximo ano.

A ministra do Planejamento e do Orçamento, Simone Tebet, tem afirmado que todos os ministérios foram alertados do quanto poderão gastar.