O tamanho da resistência à reforma da Previdência
A reforma da Previdência sofrerá resistência no Congresso, óbvio. O que não se sabe ainda é o tamanho dessa resistência e qual o impacto dela no cronograma previsto pela equipe econômica de Jair Bolsonaro, que quer aprovar a proposta em até seis meses. A líder do PPS no Senado, Eliziane Gama, antecipou a O Antagonista que o bloco formado pelo partido dela, além de PSB, Rede e PDT, está se preparando para apresentar "boas emendas"...
A reforma da Previdência sofrerá resistência no Congresso, óbvio. O que não se sabe ainda é o tamanho dessa resistência e qual o impacto dela no cronograma previsto pela equipe econômica de Jair Bolsonaro, que quer aprovar a proposta em até seis meses.
A líder do PPS no Senado, Eliziane Gama, antecipou a O Antagonista que o bloco formado pelo partido dela, além de PSB, Rede e PDT, está se preparando para apresentar “boas emendas” — sugestões de mudanças –, a depender de como o texto chegará ao Senado.
A maranhense se diz favorável à proposta, mas pondera que é preciso analisar “com profundidade” o texto, ainda que o país tenha pressa em ver uma solução para o tema. As emendas no Senado, vale lembrar, se confirmadas, poderão fazer com que o projeto retorne à Câmara e a tramitação se arraste ainda mais.
“Vamos aguardar, mas aquele texto do Michel Temer não passaria hoje”, afirmou ela, que defende, por exemplo, idades de aposentadoria diferentes para homens e mulheres.
A senadora acrescenta que não dá para o governo excluir os militares da reforma e não deixar bem claro que atacará fraudes e renúncias fiscais envolvendo “peixes grandes”.
“Todo mundo, todo mundo mesmo vai ter que contribuir, inclusive nós [políticos].”
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