Mercadante elogia gestão Mercadante no BNDES
Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) encomendou uma pesquisa ao Datafolha para medir o nível da confiança da população brasileira
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) encomendou uma pesquisa ao Datafolha para medir o nível da confiança da população brasileira em relação à instituição. Se você chutou que o resultado foi positivo, acertou.
Realizada entre os dias 30 de novembro e 15 de dezembro de 2023, a pesquisa diz que 73% dos entrevistados afirmam confiar no banco. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
“Os resultados também revelam a melhor avaliação do banco na série histórica, iniciada em 2015”, destaca o BNDES no informativo sobre a pesquisa, que não foi realizada em 2016, quando desabava o governo Dilma Rousseff, e em 2021, durante a pandemia de coronavírus. O que o banco não destaca é que a avaliação positiva sobre o banco vem crescendo desde o governo Michel Temer.
E o Temer?
“Em 2017, na gestão Michel Temer (MDB), 42% dos brasileiros diziam confiar no banco. Em 2022, último ano do governo Jair Bolsonaro (PL), o índice chegou a 66%”, diz o registro da Folha de S.Paulo sobre o assunto.
Aloizio Mercadante (foto), presidente do banco, preferiu destacar a “reconstrução” do BNDES no governo Lula. “Essa pesquisa é altamente positiva porque todos os indicadores analisados historicamente tiveram uma melhora sensível em aspectos relevantes. Eu acho que se deve ao trabalho que foi feito ao resgate e fortalecimento do BNDES”, disse à Folha.
Mercadante assumiu o banco com a missão de reabrir seus cofres e surpreendeu até sua diretoria ao fazê-lo. O governo Lula prometeu também retomar o financiamento de empresas brasileiras para obras no exterior.
Negativo
A pesquisa Datafolha apontou essa pretensão como o principal ponto negativo em relação ao banco. Entre os entrevistados, 58% mencionaram pontos negativos sobre o BNDES. O mais citado, por 15% deles, é o fato de o BNDES ter financiado obras de empresas brasileiras que atuam no exterior.
Nas gestões petistas, o banco patrocinou obras em países como Cuba e Venezuela. Esses países, governados por ditaduras, enfrentam dificuldades para honrar suas dívidas.
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