Henrique Meirelles (foto), um dos nomes mais esperados como ministro da Economia de um eventual governo Lula, defendeu uma exceção fiscal para manter o pagamento do Auxílio-Brasil em R$ 600 em 2023.

O ex-presidente do Banco Central alegou que não é possível explicar um corte de volta a R$ 400 para quem recebe o benefício e necessita do dinheiro para se alimentar .

De acordo com Meirelles, o custo adicional do programa nos níveis atuais ficaria em R$ 53 bilhões e necessitaria dessa “licença” no Orçamento para poder manter o benefício. Meirelles defendeu ainda que, “mais à frente”, o teto voltaria a ser cumprido.

Por fim, o ex-presidente do BC defendeu ainda a privatização de estatais que, segundo ele, perderam a função.

As declarações foram feitas em uma live promovida pela gestora de recursos controlada pelo Itaú, Kinea Investimentos.