Mantega indicou nomes para o Carf ligados a esquema de corrupção, diz delator
Paulo Roberto Cortez, ex-auditor da Receita, disse em delação premiada que Guido Mantega indicou para o Carf, o "tribunal da Receita", nomes ligados ao esquema de corrupção que visava beneficiar empresas privadas...
Paulo Roberto Cortez, ex-auditor da Receita, disse em delação premiada que Guido Mantega indicou para o Carf, o “tribunal da Receita”, nomes ligados ao esquema de corrupção que visava beneficiar empresas privadas, informam Camila Bomfim e Bernardo Caram, da TV Globo e do do G1.
Para o Ministério Público, o sucesso do esquema dependia da indicação de nomes para posições estratégicas no Carf.
O delator reforçou a acusação do MP de que o ministro petista da Fazenda patrocinou direta e indiretamente interesse privado ao respaldar os nomes indicados pela organização criminosa.
Cortez afirmou que o então conselheiro Valmir Sandri, que dizia ser amigo de Mantega, convidava pessoas de quem pudesse obter “decisões favoráveis aos seus interesses”. O delator citou dois nomes: Valmar Menezes e Jorge Celso.
A denúncia do MP acusa Mantega de manipular a composição do Carf para que o conselho anulasse uma multa de R$ 57 milhões à Cimento Penha, que teria pago propina em troca. O ex-ministro nega as acusações.
Clique no vídeo abaixo para assistir a um trecho do depoimento de Cortez.
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