A rede de shopping centers Iguatemi registrou crescimento de 63% no lucro ajustado do primeiro trimestre de 2024 na comparação com o mesmo período do ano anterior para 108,4 milhões de reais.

A receita líquida ajustada da empresa cresceu 6,1% na comparação anual e fechou março em 304,1 milhões de reais. De acordo com a empresa, os resultados foram impulsionados pelo desempenho das principais linhas e unidades de receitas, como locação temporária, aluguel percentual, estacionamento e outros.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizaçã) ajustado ficou em 225,7 milhões no período, com 13,4% contra os primeiros três meses de 2023. A margem Ebitda ajustada subiu 4,8 pontos percentuais para 74,1%.

O FFO (fluxo de caixa da operação, na sigla em inglês) ajustado da Iguatemi registrou aumento de 38,7% para 153,669 milhões de reais, com ganhos de margem de 11,9 pontos percentuais para 50,5%.

As vendas em mesmas lojas e vendas em mesmas áreas também apresentaram crescimento, que foi acompanhado por avanço também na receita por aluguel nas mesmas lojas e aluguéis nas mesmas áreas. A taxa de ocupação avançou 1,4 ponto percentual para 94,1%.

A alavancagem da empresa ficou em 1,84 vez, representando uma queda de 0,08 vez em relação ao trimestre anterior. A dívida líquida ficou em 1,7 bilhão de reais, um recuo de 1,2% na comparação com o últimos três meses do ano passado.

A dívida total encerrou o período em 3,3 bilhões de reais, com prazo médio em 4,3 anos e custo médio de 107,3% do CDI. A disponibilidade de caixa era de 1,6 bilhão de reais.

As despesas administrativas aumentaram 14,1%, para 28,2 milhões de reais.

As ações da empresa negociadas na B3 responderam bem ao balanço divulgado na noite de quinta-feira, 2, e avançavam cerca de 2%, às 11h25, cotadas a 22,05 reais.