Kassab foi injusto com o companheiro Haddad?
Lula disse que o presidente do PSD foi injusto nas críticas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o qual chamou de "ministro fraco"
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O presidente Lula (PT) saiu em defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamado pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, de “ministro fraco“ nesta quarta-feira, 29.
Segundo o petista, Kassab foi “injusto com o companheiro Haddad”, quando comparou o trabalho do atual chefe da pasta econômica ao de antigos ministros.
“Quando eu vi a história do companheiro Kassab, eu comecei a rir. Eu olhei no calendário e vi que a eleição vai ser só daqui a dois anos eu fiquei muito despreocupado, porque hoje não tem eleição. Eu acho que ele foi injusto com o companheiro Haddad. Eu posso não gostar de uma pessoa e ter crítica pessoal a uma pessoa, mas não reconhecer que ele começou nosso governo coordenando a PEC da Transição Porque nós não tínhamos dinheiro para governar em 2023. A gente conseguiu aprovar a PEC da Transição”.
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Na véspera, o presidente do PSD, cuja sigla é representada por três ministérios no governo Lula, afirmou ainda que, se a eleição presidencial fosse “hoje”, o PT (Partido dos Trabalhadores) estaria “na condição de derrotado.”
“Não vejo uma articulação para reverter essa tendência de piora no cenário. Não vejo nenhuma marca boa.”, disse Kassab em evento promovido por um banco de investimentos.
Pacheco governador?
Mais cedo, Lula demonstrou interesse no futuro político do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Embora tenha se negado a comentar detalhes sobre a reforma ministerial que deve promover, o petista indicou que pretende cooperar com a ascensão política do mineiro.
“Eu não posso dizer quem é que vai ser [ministro], gente. Se pudesse falar, eu falaria. Mas eu quero que o Pacheco seja governador de Minas Gerais. É isso que eu quero”, disse a jornalistas.
A declaração foi recebida por membros do Congresso Nacional como uma confirmação das especulações sobre a ida de Pacheco para o comando do Ministério da Justiça, atualmente chefiado pelo ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski.
A passagem pela Esplanada reforçaria o capital político de Pacheco para concorrer nas eleições de 2026.
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