Investidores nacionais reagem à inflação e instabilidade política
A sexta-feira será de avaliação sobre as pressões inflacionárias no Brasil com a divulgação do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo -15), às 9h, e sobre os novos ataques do governo Lula à autonomia da autoridade monetária...
A sexta-feira será de avaliação sobre as pressões inflacionárias no Brasil com a divulgação do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo -15), às 9h, e sobre os novos ataques do governo Lula à autonomia da autoridade monetária.
Os juros devem reagir à perspectiva de que o Planalto parece ter aberto muitas frentes de disputa (destituição de Roberto Campos Neto, polêmica da tramitação das MPs no Congresso Nacional e a reação inapropriada de Lula ao plano de atentado contra o senador Sérgio Moro), uma vez que ficaria mais difícil gastar capital político para alterar significativamente o Banco Central no momento. Nesse sentido, os números de inflação retomaram a importância para a política monetária.
No exterior, o rebaixamento da recomendação do UBS por um banco de investimentos norte-americano e a notícia de que a instituição financeira suíça está sob escrutínio do Departamento de Justiça norte-americano por supostamente ter auxiliado oligarcas russos impactaram os mercados. As ações do banco que resgatou o Credit Suisse há poucos dias caíam mais de 7,60% hoje. O EuroStoxx 600, índice que reúne as principais empresas da Europa, caía 1,65% por volta das 8h, com o setor financeiro liderando as perdas ao lado das empresas de óleo e gás.
No campo das commodities, o petróleo cai forte neste início de dia, cotado a US$ 73,15/barril tipo Brent (-3,62%). O minério de ferro fechou a primeira parte da sessão em Singapura em leve alta de 0,45%, a US$ 118,75/tonelada.
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