Investidores de olho em inflação nos EUA; commodities ajudam Brasil
Investidores estão de olho na pressão sobre os preços nos Estados Unidos, que podem afetar as expectativas sobre a o rumo da taxa de juros por lá. Os futuros de bolsa em Wall Street negociam em queda nesta manhã, à espera dos dados...
Investidores estão de olho na pressão sobre os preços nos Estados Unidos, que podem afetar as expectativas sobre a o rumo da taxa de juros por lá. Os futuros de bolsa em Wall Street negociam em queda nesta manhã, à espera dos dados do Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoal (PCE), ou deflator PCE. A expectativa do mercado é de desaceleração no índice tanto na leitura mensal quanto anual. Números melhores que o esperado podem reforçar o sentimento dos investidores globais de que a taxa básica de juros norte-americana está próxima do fim do ciclo de alta.
A agenda econômica no Brasil acompanha o resultado das contas públicas, e o consenso é de que o país tenha alcançado um superávit primário em dezembro, na casa de R$ 2 bilhões. Na seara política, a reunião entre Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e governadores agora pela manhã pode mexer com o mercado em função de possíveis acertos sobre compensação aos estados pela desoneração do ICMS sobre combustíveis.
O mercado também repercute ainda a aprovação unânime de Jean Paul Prates pelo Conselho de Administração da Petrobras em reunião ontem. Parte dos investidores credita à decisão a queda de quase 3% nas ações da petrolífera na sessão de quinta-feira.
No calendário corporativo, a Cielo inaugurou ontem a temporada de balanços na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) com resultados abaixo do esperado para o lucro líquido e receitas. Os próximos resultados estão agendados para a próxima semana com destaque para Indústrias Romi (31/1) e Banco Santander (2/2).
Por fim, o impulso da reabertura chinesa nas commodities têm auxiliado a impedir quedas mais fortes do Ibovespa. Nesta manhã, o minério de ferro fechou a primeira parte da sessão em Singapura em alta de 0,76%, a US$ 126,55 a tonelada. O petróleo tipo Brent também estende os ganhos de ontem com 1,26% de valorização, cotado a US$ 88,59 o barril.
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