Ibovespa fecha terceira semana consecutiva com perdas
Período foi marcado pelo abandono da meta de superávit fiscal em 2025 pelo governo e aversão a risco em função da desconfiança fiscal
O principal índice acionário brasileiro registrou mais uma semana de perdas para os investidores. Apesar da alta de 0,75%% desta sexta-feira, 19. O acumulado das últimas cinco sessões do índice mostram uma queda de 0,65%% até o patamar de 125,1 mil pontos no fim do período.
No dia, a perspectiva de liberação de 100% dos mais de 40 bilhões de reais em dividendos extraordinários da Petrobras impulsionaram o indicador. As ações da petroleira lideraram as contribuições positivas na sessão com os papéis preferenciais da estatal em alta de 1,71% e os ordinários com ganhos de 4,07%. As ações da Vale também ajudaram a segurar a sexta-feira com ganhos do Ibovespa.
Entre as principais altas da semana, a Petz disparou mais de 30% no período com a notícia de uma fusão da companhia com a principal concorrente Cobasi. A Petrobras, com algo em torno de 6% de ganhos acumulados no período, e a BRF (+4,92%) completaram as três primeiras posições positivas do indicador.
Na ponta oposta, CVC (-14,29%), Cogna (-10,05%) e Azul (-10,93%) foram as principais detratoras do Ibovespa na terceira semana seguida de queda do índice. No ano, o indicador acumula perdas da ordem de 7%.
O dólar enfrentou grande volatilidade contra o real durante a semana e encerrou o período em alta de mais de 1,50%, cotado a 5,20. O estresse no mercado de câmbio também foi visto nas taxas futuras de juros, com os vencimentos mais curtos registrando avanços de mais de 30 pontos base, após o abandono da meta de superávit do governo no ano que vem.
O movimento fez que a precificação dos investidores para a Selic terminal do ciclo de cortes do Banco Central passasse de 10%ao ano no início da semana para 10,5% a.a. na sessão de fechamento dos negócios da semana, na sexta-feira, 19.
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