Ibovespa começa o ano em queda, em linha com exterior Ibovespa começa o ano em queda, em linha com exterior
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Ibovespa começa o ano em queda, em linha com exterior

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Rodrigo Oliveira
3 minutos de leitura 02.01.2024 18:29 comentários
Economia

Ibovespa começa o ano em queda, em linha com exterior

No primeiro pregão do ano, os ativos domésticos sofreram com a aversão global ao risco, com investidores embolsando parte dos ganhos do rali do fim do ano passado...

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Rodrigo Oliveira
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Ibovespa começa o ano em queda, em linha com exterior
Foto: Divulgação

No primeiro pregão do ano, os ativos domésticos sofreram com a aversão global ao risco, com investidores embolsando parte dos ganhos do rali do fim do ano passado. O Ibovespa, principal índice de ações do país,  iniciou o ano com uma queda de 1,16%, aos 132,6 mil pontos,  influenciado pelos índices negativos em Nova York (S&P 500, -0,57% e Nasdaq -1,63%).

Entre os ativos  locais, as ações do setor financeiro foram as principais responsáveis pelo resultado negativo nesta terça-feira, 2. Entre os 87 papéis que compõem o Ibovespa, apenas oito encerraram o dia com algum ganho. Petrobras e Raízen foram os destaques positivos da sessão.

Fora do índice, as ações da Sequoia lideraram as altas, após dispararem mais 100% com anúncio de uma possível combinação com o grupo MOVE3, que fará da nova empresa um empreendimento privado com abrangência geográfica menor apenas que os Correios.

Os juros futuros por aqui também parecem ter sido influenciados pela dinâmica americana. Os rendimentos dos títulos públicos dos Estados Unidos com vencimento em 10 anos tiveram um aumento de aproximadamente 6 pontos base alcançando o patamar de 3,94%. Enquanto isso, o de dois anos, que é mais sensível à política do FED (Federal Reserve), registrou avanço de mais de 7 pontos, chegando ao nível de 4,32%.

Nesse cenário, a curva futura brasileira também viu as taxas subirem, com vencimentos intermediários e longos em alta de 3 a 6 pontos base. Com o movimento, a precificação da Selic para o fim do ciclo de cortes, estimado para janeiro de 2025, ficou mais próxima dos 9,25% ao ano.

A alta dos juros esperados nos Estados Unidos fortaleceu o dólar, que registrou uma valorização de mais de 1% contra o real e voltou a operar acima dos R$ 4,90. A moeda brasileira registrou o pior desempenho entre as emergentes, sendo impactado pela alta do índice do dólar americano, que acumulou ganhos pelo terceiro pregão consecutivo.

Por fim, as commodities, que iniciaram o dia em forte alta, encerraram a sessão em queda. O preço do petróleo foi negociado em queda, e o barril do tipo Brent encerrou o dia em queda de 1,39%, cotado a US$ 75,97. O minério de ferro, que também abriu a sessão em forte alta pela manhã, terminou as negociações em queda de 0,79%, a US$ 141,95 a tonelada.

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Rodrigo Oliveira

Jornalista pela UnB (Universidade de Brasília), pós-graduado em Marketing &amp; Mídias Digitais pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e especializado em finanças e negócios. É Analista de Valores Mobiliários (CNPI) certificado pela Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) com quatro anos de experiência profissional no mercado financeiro.

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