Ibovespa avança levemente com investidores de olho nos EUA
O Ibovespa encerrou o pregão com leve alta de 0,31%, atingindo a marca de 125,8 mil pontos. O dia foi marcado por uma liquidez reduzida, com os investidores aguardando os dados do payroll nos Estados Unidos, que serão divulgados nesta sexta-feira,8...
O Ibovespa encerrou o pregão com leve alta de 0,31%, atingindo a marca de 125,8 mil pontos. O dia foi marcado por uma liquidez reduzida, com os investidores aguardando os dados do payroll nos Estados Unidos, que serão divulgados nesta sexta-feira,8.
No mercado de juros, a expectativa em relação ao mercado de trabalho americano também impactou os negócios, resultando em um movimento sem direção clara e fechamentos marginais.
No âmbito político, a pauta econômica continua travada, com destaque para o PL (Projeto de Lei) das Apostas Esportivas e a MP 1185/23, que trata das subvenções do ICMS, que ficaram para a semana que vem.
Nesta quinta-feira, foi apresentado o parecer do deputado Danilo Forte para o PLDO (Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias), que deve ser votado na semana que vem. Em derrota para o governo, o texto descartou a emenda proposta pelo Planalto, que previa um aumento real de 0,6% nas despesas e limitava o contingenciamento. Da forma como ficou o texto, o governo ainda precisará de uma alteração em durante a votação dos parlamentares para evitar um contingenciamento maior no ano que vem, ou terá de alterar a meta fiscal.
No cenário das commodities, o petróleo registrou mais um dia de queda, enquanto os preços do minério de ferro negociados na China tiveram uma reação positiva, avançando até 4%. Os analistas observam uma pressão compradora impulsionada pelas expectativas de retomada econômica, após as exportações no país asiático registrarem crescimento pela primeira vez em seis meses.
No mercado de moedas, o dólar teve uma valorização de 0,13% em relação ao real, chegando a R$4,91. No entanto, o DXY (índice que mede a força do dólar em relação a outras moedas) recuou 0,59% no dia, impulsionado pela valorização do iene japonês, que subiu até 2,5% frente ao dólar. Essa valorização ocorreu em resposta às declarações do presidente do Banco do Japão, que sinalizou um possível fim dos juros negativos na economia japonesa.
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