Haddad pede mobilização de ministros para aprovar medidas em 2024
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a aprovação da maioria das medidas do pacote econômico para equilibrar as contas públicas e elevar a arrecadação...
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a aprovação da maioria das medidas do pacote econômico para equilibrar as contas públicas e elevar a arrecadação.
Haddad ressaltou que o mesmo esforço deve se repetir no ano que vem, porque haverá novas propostas a serem aprovadas no Congresso.
A declaração foi dada na última reunião ministerial do ano, nessa quarta-feira (20), em Brasília.
O ministro Haddad afirmou que, se no começo do ano, lhe perguntassem sobre as chances de aprovação de todas essas matérias, ele responderia que eram de 30%, e que ao longo do ano foram aumento.
Entre as principias prioridades do chefe da economia estão a medida provisória (MP) das subvenções; a taxação de fundos exclusivos e offshores; a taxação de apostas eletrônicas; a reforma tributária; e as mudanças no Juros sobre Capital Próprio (JCP).
Análise de Lula
Na mesma reunião, o presidente Lula disse que não é possível “dar cavalo de pau” na economia e afirmou que seu governo não vai “fazer mágica”.
Na avaliação do chefe do Palácio do Planalto, o primeiro ano do terceiro mandato tem conseguido passar imagem de estabilidade, credibilidade e previsibilidade.
“É como uma árvore que está plantada, que nós temos que colocar água, colocar fertilizante, continuar conversando para aperfeiçoar”, frisou.
Lula emendou.
“Demos ao povo brasileiro e ao mundo inteiro, que quer investir no Brasil, a certeza de que este país está tratando com muita seriedade a questão economia, que a gente não pensa em nenhum momento em fazer mágica, querer dar um cavalo de pau num país do tamanho do Brasil”, salientou.
Lula aproveitou a oportunidade e disse que é preciso “enaltecer” a aprovação da reforma tributária pelo Congresso. A mudança foi promulgada na tarde desta quarta-feira.
O chefe do Palácio do Planalto elogiou a atuação da equipe de articulação política e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pela capacidade de negociação.
Além disso, agradeceu líderes do Congresso o apoio durante a tramitação.
“É preciso comemorar a primeira reforma tributária num regime democrático”, comentou.
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