Quatro entidades ligadas ao comércio e serviços pedem ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que não mexa no parcelamento sem juros no cartão, proposta apresentada pelos bancos dentro do pacote que envolve o rotativo do cartão de crédito.

A campanha, intitulada “Vai nos dar a mão, ministro?” parte de um movimento iniciado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

Nas próximas semanas, uma série de iniciativas em defesa do parcelado mostrarão a importância do parcelado sem juros para milhões de empresas de varejo e de serviços.

“A proposta dos bancos, admitida por eles mesmos, é mexer no parcelado sem juros. Ora, essa é a modalidade de pagamento preferida dos brasileiros, e dá acesso a bens e serviços a quem não teria como outra maneira de pagar. Retirar a competitividade do parcelado sem juros iria afetar não somente os cidadãos, mas também toda uma enorme cadeia de pequenas empresas, causando um imenso impacto na nossa economia. E tudo para que três ou quatro bancos se beneficiem. Não faz sentido algum”, comenta o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci.

Além da Abrasel, participam da campanha a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), a Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).