Plano de Haddad para renegociar dívidas dos estados ainda precisa do aval de Lula
A renegociação deve beneficiar estados endividados, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Goiás e São Paulo
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira, 18, que a proposta para a renegociação das dívidas dos Estados com a União ainda precisar passar por decisão do presidente Lula (PT). Apenas depois dessa etapa, o novo modelo do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) será apresentado aos governadores.
A decisão afeta diretamente Minas Gerais, que tem uma dívida de mais de R$ 160 bilhões com a União. A renegociação deve beneficiar ainda outros estados endividados, como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Goiás e São Paulo.
“Assim que eu submeter os parâmetros ao presidente Lula, eu apresento para eles [governadores]. Só estou dependendo de uma agenda com o presidente Lula. Ato contínuo eu convoco uma reunião com eles [governadores] para apresentar o esboço que estamos imaginando e começar uma negociação”, disse Haddad após reunião ministerial com Lula.
Entre os entusiastas do plano de renegociação, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve se reunir com Haddad nesta semana para tratar sobre a proposta. Como mostramos, Pacheco tenta pavimentar sua candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026 por meio da costura desse acordo.
“Estamos priorizando esse tema. Quero crer que, para essa geração política, dar solução a esse problema federativo será um grande proveito para a nação brasileira. Ao se resolver esse problema, os estados naturalmente voltarão a ter capacidade de investimento, para bem da população”, afirmou Pacheco.
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