Governo estuda congelar emergencialmente preço dos combustíveis
O governo federal estuda congelar emergencialmente o preço dos combustíveis após a disparada do valor do barril do petróleo no mercado internacional. A ideia é utilizar parte do aumento de aproximadamente R$ 34 bilhões nos dividendos de lucros da Petrobras em 2021...
O governo federal estuda congelar emergencialmente o preço dos combustíveis após a disparada do valor do barril do petróleo no mercado internacional. A ideia é utilizar parte do aumento de aproximadamente R$ 34 bilhões nos dividendos de lucros da Petrobras em 2021, destinados ao governo federal, para conter a alta no preço dos combustíveis.
Como registramos mais cedo, hoje o barril de petróleo atingiu o maior patamar dos últimos 14 anos, chegando a US$ 140 por conta do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. E, com a elevação do preço do barril de petróleo, a gasolina também fica mais cara quando chega ao consumidor final.
O congelamento de preços já foi adotado em outros governos, como no de Michel Temer, em 2018, como resposta à greve dos caminhoneiros. Hoje à tarde, técnicos do Ministério da Economia estudavam como o governo federal poderia compensar a Petrobras, caso fosse estabelecido esse benefício fiscal. Valores ainda não foram estabelecidos.
Para conseguir congelar o preço da gasolina, do álcool e do diesel, porém, o governo também de uma decisão do Conselho da Petrobras.
Além de tentar congelar o preço dos combustíveis, o governo federal ainda vai pressionar o Congresso Nacional a aprovar o projeto de lei que congela o valor do ICMS sobre o preço da gasolina, do álcool e do diesel para tentar minimizar o valor da gasolina, do álcool e do diesel na bomba.
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